Casos de Sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis aumentam em Pará de Minas


Nos últimos anos as campanhas de conscientização sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) diminuíram consideravelmente. Contudo, o risco de contrair alguma patologia existe e vem aumentando cada vez mais.

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Isso ocorre principalmente devido a falta de prevenção durante as relações sexuais. Os adolescentes são os que mais desconsideram as orientações e são infectados por vírus da AIDS, Sífilis, Gonorréia, Hepatite, entre outros.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde comprovam que no ano de 2016 foram notificados 637 casos de infecções sexualmente transmissíveis em Pará de Minas. Desses, 292 casos foram de Sífilis em gestantes, congênita (passada de mãe para filho) e adquirida.

Os registros são encaminhados através das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos laboratórios de análises. Todos os dados são registrados e encaminhados para os responsáveis pelo Departamento de Vigilância em Saúde.

De acordo com Maria de Lourdes Liguori, coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica, as pessoas que não usam preservativos durante as relações sexuais contribuem para o crescimento do número de casos de Sífilis:


Maria de Lourdes Liguori
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O avanço da doença chegou a tal ponto, que o governo Minas Gerais reconheceu a instalação de uma epidemia de Sífilis no Estado. Os números mostram a necessidade de a população ficar alerta e se conscientizar dos riscos:

Maria de Lourdes Liguori
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A enfermeira explica que não existe um grupo de risco que está mais sujeito a contrair as DST’s. Nos grupos de comportamento de risco, um deles é a falta do uso do preservativo durante as relações sexuais:

Maria de Lourdes Liguori
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A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. A primeira começa com uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura, a segunda fase é caracterizada por uma erupção cutânea.

Depois não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa evolução da doença pode resultar em danos para cérebro, nervos, olhos ou coração. Ambos os parceiros sexuais devem ser tratados.

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