Cansado da pirraça de alguns taxistas, cadeirante compra carro e questiona o serviço em Pará de Minas

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O Portal GRNEWS publicou reportagem sobre as reclamações de taxistas de Pará de Minas que protestam e cobram mais fiscalização contra o transporte clandestino de passageiros no município. A categoria queixa-se de concorrência desleal.

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Os taxistas alegaram que pagam uma alta carga de impostos, mantém os veículos em bom estado de conservação e são submetidos a vistorias periódicas. Todo esse aparato para transportar passageiros com segurança.

Por outro lado, alguns veículos particulares estariam transportando as pessoas dentro de Pará de Minas e para outras cidades como Belo Horizonte. A polêmica é porque essa prática irregular estaria atrapalhando os taxistas.

Mas, o aposentado Liberal Chaves Diniz, que é cadeirante, não concordou com as queixas dos taxistas. Após ver a publicação no Portal GRNEWS fez questão de manifestar sua indignação com alguns taxistas que atuam em Pará de Minas.

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Ele aproveitou a polêmica levantada pelos taxistas para fazer algumas indagações sobre a atuação dos profissionais do transporte legalizado de passageiros em Pará de Minas através dos táxis.

Ele conta que já foi alvo de pirraças por parte de alguns taxistas que se negaram a transportá-lo. Uma das explicações deles para o não atendimento é que a cadeira de rodas não caberia dentro do porta-malas dos veículos:

Liberal Chaves Diniz
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Liberal Chaves Diniz disse ainda que já aconteceu de contratar um taxista para levá-lo a cidade de Betim. Porém, no momento marcado o taxista o levou em um carro particular, enquanto o táxi dele continuou transportando passageiros em Pará de Minas:

Liberal Chaves Diniz
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Também conta que se cansou do mau atendimento por parte de alguns profissionais que conduzem os táxis em Pará de Minas. Por isso ele forçou a compra de um carro próprio, mesmo ressaltando que sua cadeira de rodas pesa apenas 15 quilos e é desmontável:

Liberal Chaves Diniz
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Procurado pela reportagem, Itelmaia Soares, coordenador dos taxistas paraminenses, afirma que todos os prestadores de serviço de transporte de passageiros devem atender bem aos cadeirantes e outras pessoas com deficiência. Caso o passageiro não seja atendido pelo taxista, ele deve acionar até a Polícia Militar e registrar uma ocorrência:

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Itelmaia Soares
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Vale ressaltar que as pessoas com deficiência têm prioridade no transporte coletivo e devem ser devidamente atendidas. Além disso, a lei prevê a acessibilidade e a inclusão em empresas e órgãos públicos.

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