Documentário retrata história de refugiada que vive há quase 50 anos em Pará de Minas
Quem acompanha o cenário de arte e cultura paraminense com certeza já ouviu falar em Beatriz Valdez. E quem ainda não conhece poderá saber um pouco mais da história da angolana refugiada que em 1975 veio para o Brasil com o marido e as três filhas. Naquela época a Angola, na África Ocidental, vivia uma guerra civil, então, com 35 anos ela e a família deixaram tudo pra trás e partiram no último avião disponibilizado pelo governo brasileiro para trazer os refugiados.
No documentário, gravado em Pará de Minas, enquanto Beatriz Valdez mostra todo seu talento na pintura e conta a história de vida. Longe Casa, Dentro de Mim ela retrata a contribuição dos refugiados para a formação da arte e da cultura brasileiras.
A artista plástica conta como tudo isso aconteceu, deixando pra trás sua família e começando em um novo país, com dificuldades e muitas emoções:
Beatriz Valdez
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A ideia para o documentário, feito enquanto Beatriz Valdez pintava seu maior mural, que recebeu o nome de Refugiados, veio a partir de conversas entre ela e José Roberto Pereira, também artista, diretor e roteirista.
A fascinação pelas histórias tornou o documentário possível, como destaca José Roberto Pereira:
José Roberto Pereira
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A paraminense Carmélia Cândida foi a produtora e roteirista do documentário que segundo ela, se confunde com a história de tantos outros refugiados. Foram mais de 10 horas de entrevistas para que o roteiro ficasse pronto:
Carmélia Cândida
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O documentário está em processo de edição e em breve a estreia acontecerá em algumas plataformas e festivais.
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