Com alta taxa de ocupação de leitos, situação da saúde em Pará de Minas é preocupante

Seguindo as recomendações do Governo do Estado de Minas Gerais que impôs a onda roxa para conter a Covid-19, o Município de Pará de Minas fechou todo o comércio e atividades consideradas não essenciais, e permanece assim até o dia 31 de março. Menos pessoas nas ruas significa menos circulação do novo coronavírus, e com isso o objetivo é diminuir a quantidade de pessoas infectadas que precisam ser internadas na rede hospitalar, tanto pública como privada.

Pará de Minas segue como todo o estado, com taxa de ocupação de leitos, tanto de UTI como de enfermaria, alta e para evitar ter que recusar atendimento, campanhas de conscientização são realizadas.

Na cidade, a situação está tão anormal, que o Hospital Municipal Padre Libério (HMPL) – que não é porta aberta, ou seja, foi feito para atender somente pacientes de Pará de Minas – está acolhendo pessoas de outros municípios. Mesmo tendo recusado abrir o hospital para o Estado, neste momento não é possível recusar atendimento a pessoas com quadro grave da doença, como explica o secretário Municipal de Saúde Wagner Magesty:


Wagner Magesty

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O Governo de MG teme a falta de oxigênio no estado caso a situação continue se agravando. Wagner Magesty também se preocupou com a possibilidade, entrou em contato com o fornecedor que garantiu que por enquanto não há previsão de falta.

Além da falta de leitos para atender pacientes não só com COVID-19, mas também outras doenças, um dos problemas que surgiram graças ao novo coronavírus é a falta de profissionais como médicos, especialistas, enfermeiros e técnicos.

A escassez de profissionais também é notada em Pará de Minas e é uma preocupação da Secretaria Municipal de Saúde:

Wagner Magesty
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Em meio a tantas notícias tristes e em muitos casos, desesperadoras, uma informação que traz alegria. Com a imunização de parte da população, Wagner Magesty adianta que diminuiu em 50% o número de idosos que morrem devido a complicações da doença:

Wagner Magesty
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Com o aumento de internações, mais uma vez, cabe a cada um pensar se é mesmo necessário sair de casa neste momento ou aglomerar. Todos gostariam de trabalhar normalmente, mas em defesa da vida é preciso abrir mão de algumas coisas neste momento e pensar no próximo.

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