Vacina nacional contra covid-19 está na reta final e deve chegar ao SUS em 2026
O Brasil está prestes a alcançar um marco significativo na saúde pública. A primeira vacina contra a covid-19 desenvolvida integralmente no país, batizada de SpiN-TEC, tem previsão de ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre do próximo ano. A notícia foi compartilhada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ontem (16).
Investimento e fase de conclusão
O imunizante é resultado de um esforço de pesquisa liderado pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para o desenvolvimento, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação aportou R$ 140 milhões, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, englobando apoio desde os testes iniciais até as fases clínicas 1, 2 e 3.
Durante uma participação no programa “Bom Dia, Ministra”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Luciana Santos destacou que a SpiN-TEC já se encontra em seu estágio derradeiro de estudos. No início deste mês, inclusive, o país divulgou o primeiro artigo científico confirmando a segurança da vacina.
Próximos passos e produção 100% brasileira
Com os dados de segurança em mãos, o próximo passo é protocolar a documentação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter a validação e o registro do produto.
A ministra ressaltou que a produção será uma verdadeira cadeia nacional. O insumo farmacêutico ativo (IFA) será fabricado pela empresa brasileira Libbs. Já o envase final será realizado por outra companhia, localizada em Minas Gerais. A titular da pasta expressou seu entusiasmo com o projeto, definindo-o como um “orgulho nacional” por sua completa autonomia tecnológica. Com informações da Agência Brasil


