Casos de alergias respiratórias e busca por atendimentos aumentam na Primavera
A chegada da primavera, marcada para 22 de setembro de 2025, com o aumento do pólen e de outras partículas no ar, traz consigo uma elevação nos casos de doenças respiratórias e alérgicas. Um levantamento feito pela UPA 24h da Zona Leste, em Santos, mostra um panorama claro dessa tendência: em 2024, a unidade registrou mais de 5,2 mil atendimentos relacionados a quadros de sinusite, asma, rinite, conjuntivite, entre outras alergias.
Por que a mudança de estação exige atenção?
A médica e diretora técnica da UPA, Gisele Abud, explica que a intensificação dos sintomas é comum nesse período. O ar, mais carregado de agentes irritantes, torna a estação um desafio para quem já tem predisposição a alergias. De acordo com a Organização Mundial de Alergia (WAO), cerca de 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) reforça que, embora a região Sul seja a mais afetada no Brasil, o aumento dos casos na primavera é um fenômeno nacional.
Os dados de 2024 da UPA de Santos mostram um grande volume de ocorrências, com destaque para a sinusite, que somou 1.881 casos, e a asma, com 930 atendimentos. Outros quadros como conjuntivite (579 casos), faringite (308), bronquite (240), rinite (119) e laringite (54) também foram recorrentes.
Sinais de alerta e a importância da prevenção
Os sintomas mais comuns dessas condições incluem espirros, congestão nasal, irritação nos olhos, tosse seca e dificuldade para respirar. Para a médica, a prevenção é a principal ferramenta para evitar crises. Cuidados simples, como manter a casa bem ventilada e limpa, trocar a roupa de cama com frequência, evitar ambientes empoeirados e se hidratar bem, podem fazer toda a diferença. O uso de óculos escuros também é uma medida útil para proteger os olhos contra o pólen.
Diante de sintomas persistentes, como tosse intensa, falta de ar ou chiado no peito, a recomendação é procurar ajuda médica imediatamente. A automedicação, além de ser perigosa, pode mascarar sintomas importantes e agravar o quadro clínico. Portanto, a avaliação profissional é fundamental para um diagnóstico preciso e um tratamento seguro e eficaz. Com informações da Assessoria de Comunicação da Pró-Saúde


