Por que a inflação caiu e as pessoas continuam com a sensação que falta dinheiro no bolso? Economista responde
A equipe econômica do governo federal e o próprio presidente da República Michel Temer não se cansam de dizer que o país entrou nos trilhos, inflação ficou abaixo do piso da meta fechando 2017 em 2,95%. Acrescentam que isso significa mais dinheiro no bolso e mais comida na mesa dos brasileiros.
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Mas esta não é a sensação da maioria das pessoas que frequentam supermercados, farmácias, ou gastam com aluguel, pagam contas de energia elétrica, água, telefonia, entre outras. Sem falar nos impostos obrigatórios como IPVA e IPTU cobrados pelos governos a cada início de ano.
Para estas pessoas a sensação é que não está sobrando mais dinheiro no bolso. Argumentam que os preços de muitos produtos alimentícios se mantiveram, mas por outro lado, outros custos aumentaram absurdamente, como o preço dos combustíveis. Dessa forma, não sobra dinheiro e em certas famílias a receita mensal não dá nem para pagar as contas mensais.
A reportagem do Portal GRNEWS buscou resposta para esta dúvida de muitas pessoas que não estão com dinheiro sobrando, apesar da inflação baixa, junto ao economista Eduardo de Almeida Leite. E a explicação é simples. As pessoas não estão sentindo os reflexos da inflação baixa, porque na verdade, os preços não caíram, apenas subiram menos:
Eduardo de Almeida Leite
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Também ressalta que no Brasil existem vários índices para medir a inflação. Estes índices servem para corrigir preços e serviços. Um exemplo é o salário mínimo que aumentou apenas 1,8% por um índice. Já o salário dos aposentados que recebem mais que o salário mínimo teve aumento de 2.07% por outro índice e assim sucessivamente. Salienta que as sensações são diferentes, porque cada pessoa tem sua própria inflação:
Eduardo de Almeida Leite
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O economista diz que essa inflação para cada um depende de vários fatores como classe social, salários que recebem, e até a idade das pessoas determina essa diferenciação da inflação:
Eduardo de Almeida Leite
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Para este ano de 2018 os economistas que atuam no mercado financeiro e a própria equipe econômica do governo federal projeto uma inflação aproximada de 4,5%, índice próximo do centro da meta e maior que em 2017 quando fechou em 2,95%, abaixo do piso da meta.
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