Golpes com biometria e documentos disparam 30% em um ano
As tentativas de fraude com biometria facial e documentos falsos cresceram de forma alarmante no Brasil, segundo um levantamento da Serasa Experian. Entre janeiro e maio de 2025, foram registradas 2,3 milhões de ocorrências, o que representa um aumento de 28,3% nos últimos 12 meses. O número equivale a, em média, 11 tentativas de golpe a cada minuto.
A estratégia por trás dos ataques digitais
Os criminosos estão se aproveitando da confiança nas tecnologias de autenticação para enganar as vítimas. Usando fotos do rosto e documentos pessoais, muitas vezes obtidos de redes sociais, eles se passam por outras pessoas para conseguir empréstimos, abrir contas e contratar serviços financeiros. Segundo o especialista Caio Rocha, as fotos e documentos são como senhas e precisam ser protegidos com o mesmo cuidado.
Os golpistas costumam se passar por representantes de empresas ou serviços públicos para solicitar imagens do rosto e documentos, sob a justificativa de um suposto cadastro. Em outros casos, eles criam sites falsos ou enviam links e QR codes maliciosos que ativam a câmera do celular para capturar a biometria da vítima.
Dicas essenciais de proteção para cidadãos e empresas
Para se proteger, é fundamental nunca enviar fotos do rosto ou documentos por aplicativos de mensagens ou e-mail. É crucial desconfiar de qualquer pedido de atualização de cadastro inesperado. A biometria facial deve ser cadastrada apenas em aplicativos e sites oficiais e seguros. Além disso, a autenticação em dois fatores e a atualização constante do sistema do celular são medidas preventivas indispensáveis.
As empresas também têm um papel crucial no combate a essas fraudes. É essencial investir em camadas de proteção, combinando biometria, geolocalização e validação de dispositivos. O uso de tecnologias de autenticação seguras, que verificam se a pessoa é real e presente (liveness), e ferramentas de inteligência artificial para identificar adulterações em documentos são essenciais para fortalecer a segurança. Educar colaboradores e clientes sobre os riscos da engenharia social também é uma das defesas mais eficazes. Com informações da Assessoria de Comunicação da Serasa Experian


