Novo coronavírus já impacta comércio e situação do produtor rural é caótica, diz pecuarista
Minas Gerais é historicamente forte no agronegócio e o setor continua sendo um dos pilares da economia do estado. Somente em 2018, o agronegócio mineiro representou 14% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que chegou a movimentar R$ 199,22 bilhões.
Pará de Minas é um dos municípios que cresceu baseada neste setor e continua até hoje. É considerada a segunda maior produtora de frangos e a quarta de suínos do estado. Para se ter uma ideia, o agronegócio representava 9% das ocupações formais na cidade em 2017.
O setor tem seus altos e baixos e mesmo assim os produtores rurais continuam investindo em melhorias e tecnologias.
No setor leiteiro por exemplo, o preço do litro de leite vendido pelo produtor cai em um mês e pouco tempo depois ele consegue recuperar, mas neste primeiro semestre de 2020 a alta do dólar impactou o produtor rural que viu encarecer os preços de insumos e equipamentos.
Com base em dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o mês de fevereiro foi o melhor desde julho do ano passado para o produtor vender o litro do leite. Naquele mês de 2019, a média ficou em R$ 1,40 e no mês passado, em R$ 1,42. Sendo que em fevereiro, o valor mais baixo vendido foi de R$ 1,24 e o máximo de R$ 1,53. O preço depende da qualidade do leite aliado ao volume vendido de uma só vez.
O agropecuarista Milton Henrique Guimarães disse ao Portal GRNEWS que está preocupado com o novo coronavírus que deve estagnar o mercado leiteiro nas próximas semanas:
Milton Henrique Guimarães
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Quanto aos laticínios, para o consumidor final, a notícia é favorável. Com a pouca procura, os preços devem baixar nas gôndolas. Já em relação às carnes, os valores devem continuar:
Milton Henrique Guimarães
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A chuva atrapalhou alguns setores, mas no agronegócio, segundo o pecuarista, muitos estão rindo à toa. As lagoas estão cheias, os pastos verdes e os animais bem alimentados:
Milton Henrique Guimarães
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A média da arroba do boi é estável há dois meses, girando em torno de R$ 194,00 na região Centro-Oeste.
Já o ovo, produto cujo consumo aumenta consideravelmente nas próximas semanas devido a quaresma, custava em média R$ 3,37 em janeiro, no mês passado a dúzia chegou a custar R$ 4,40 e este mês já custa cerca de R$ 6,50.
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