Insatisfeitos, professores da rede estadual discutem nesta quinta paralisação no primeiro dia de aula em 2018

O assunto será discutido por profissionais da educação que atuam em Pará de Minas durante reunião marcada para esta quinta-feira, 15 de fevereiro, a partir das 14h30, na Câmara Municipal. O movimento está sendo liderado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

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O Conselho Geral da entidade de classe decidiu organizar as lutas contra o projeto da Reforma da Previdência e a articulação contra o descumprimento pelo governo do Estado de Minas Gerais do acordo sobre o piso salarial.

Outras demandas são relacionadas ao adiamento do início do ano escolar; suspensão das nomeações de concurso e parcelamento do pagamento do 13º salário. Os profissionais reclamam do descaso do governo de Fernando Pimentel (PT).

Ainda será cobrada uma providência em relação ao sucateamento do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG). São várias questões que os trabalhadores continuarão lutando.

De acordo com Leandro Augusto de Assis Fonseca, presidente do Sind-UTE de Pará de Minas, o atraso no pagamento ocorre todos os meses. Disse ainda que as aulas na rede estadual terão início somente nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, devido a uma estratégia do governo de MG para economizar com a contratação de professores:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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O encontro desta quinta-feira (15) terá a participação de um diretor estadual do Sind-UTE e todos os professores e demais profissionais da Educação terão a oportunidade de mostrar a indignação com o governo:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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A paralisação está programada para o dia 19 de fevereiro. O movimento acontecerá em todo o país e terá como objetivo chamar a atenção do governo federal e mostrar que a população é contra a Reforma da Previdência:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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No dia 28 de fevereiro será realizada outra paralisação e os professores de todo o estado se concentraram na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Na ocasião, os professores decidirão por meio de votação sobre a realização ou não de greve a partir de março.