Luta para assegurar direito de se aposentar será um dos desafios para o trabalhador rural em 2017

A constatação é de Vicente Geraldo Rabelo Moreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pará de Minas, localizado no bairro Várzea, região central do município.

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Ele argumenta que o ano de 2016 foi muito difícil para o sindicato. As questões políticas complicaram o cenário e muitas vezes não era possível prever como a entidade fecharia o ano. Felizmente, conseguiu manter as contas em dia.

Acrescenta que manter o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pará de Minas não é uma tarefa fácil. Cita que o dinheiro das mensalidades retorna em sua maior parte para os associados, através da prestação de serviços como tratamento odontológico, médico, laboratório, advogados, documentação para aposentadoria, cartão do produtor rural, entre outros.

Vicente Geraldo Rabelo Moreira diz que em 2016 esteve em Brasília lutando pelos direitos do trabalhador rural, e prevê que 2017 será ainda mais desafiador. A principal razão é a proposta de reforma da Previdência Social, que prevê a retirada de direitos dos trabalhadores rurais. Por isso, é necessário que a categoria apoie o sindicato nesta luta:

Vicente Geraldo Rabelo Moreira
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O sindicalista diz ainda que outra situação preocupante é a mão de obra cada vez mais escassa nas propriedades rurais. Ele afirma que os jovens não querem trabalhar no campo, mesmo recebendo um salário maior, na comparação ao que recebem na área urbana:

Vicente Geraldo Rabelo Moreira
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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pará de Minas, Vicente Geraldo Rabelo Moreira, também cita outro agravante para afastar os jovens da zona rural: a falta de investimentos em tecnologia para que eles permaneçam no campo, sem a necessidade de tentar a vida na área urbana das cidades. Ele não acredita que haverá melhorias em sinais de internet e aparelhos celulares em curto espaço de tempo no campo, devido à crise financeira que assola o Brasil.