Casal contabiliza prejuízos causados por incêndio e conta com a solidariedade do povo para recomeçar
Um incêndio de grandes dimensões no perímetro urbano de Pará de Minas foi registrado na segunda-feira, 11 de setembro. Um sinistro dessas proporções não havia ocorrido nos últimos anos.
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Informações recebidas pelo Corpo de Bombeiros indica que o fogo teria origem criminosa foi ateado em um bambuzal as margens do ribeirão Paciência, nas proximidades da avenida Alano Melgaço, no bairro Várzea.
Por causa do mato seco e dos ventos as chamas se alastraram rapidamente e atingiram um nível muito alto e dificultou o combate. Moradores vizinhos tentaram acabar com o fogo com mangueiras e baldes de água.
A equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e debelou as chamas. Foi necessário um caminhão pipa, um auto bomba e diversos equipamentos nos trabalhos. O combate foi intenso e durou algumas horas.
Felizmente ninguém ficou ferido e houve apenas danos materiais em algumas casas. Além do calor, a fumaça tóxica provocou um cenário de medo e pânico nos moradores da localidade.
No dia seguinte a tragédia a reportagem do Portal GRNEWS retornou ao local para verificar a situação das famílias afetadas. Um momento de contabilizar os prejuízos e contar com a solidariedade da população paraminense.
O aposentado Antônio Alves de Oliveira teve o maior prejuízo. Ele trabalha com materiais recicláveis e seu depósito foi destruído pelas chamas. Inclusive o fogo consumiu um carregamento de papelão e o maquinário indispensável no serviço:
Antônio Alves de Oliveira
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Ao notar a grande quantidade de fumaça que saía de sua residência que fica ao lado do depósito, o trabalhador pensou que tinha perdido todos os bens materiais. Agora é batalhar para reconstruir o galpão:
Antônio Alves de Oliveira
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O imóvel tinha acabado de passar por uma reforma interna. Como aposentado, o morador contraiu há pouco tempo um empréstimo consignado para realizar o serviço. Por essa razão, recebe apenas R$ 200,00 mensais e faltam ainda seis parcelas para quitar. O complemento da renda da família vinha dos recicláveis:
Antônio Alves de Oliveira
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A dona de casa Maria Helena dos Reis Oliveira, esposa de Antônio Alves de Oliveira, conta que dormia quando foi avisada que as chamas estavam se aproximando rapidamente da casa. Ela foi para a rua e em seguida chegou o Corpo de Bombeiros:
Maria Helena dos Reis Oliveira
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Promover queimadas é crime ambiental sujeito a multa e prisão. Além de degradar a natureza, o fogo prejudica a qualidade do ar e a saúde da população, em especial os portadores de doenças respiratórias.
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