Pará de Minas não registrou nenhum caso de Zika vírus este ano e doença é transmitida pelo Aedes aegypti
Além da Dengue e da Febre Chikungunya, o Zika vírus também tem preocupado as autoridades da área da saúde e principalmente a população. A doença já trouxe muitos problemas, especialmente na região nordeste.
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No estado do Pernambuco foram registrados milhares de casos em gestantes e crianças. Os especialistas fizeram estudos profundos sobre os efeitos do Zika nos bebês e constataram a ligação com a microcefalia.
A má formação do cérebro dos recém-nascidos provoca sequelas pelo resto da vida. Por isso é importante que toda a população continue apoiando o combate ao vetor da doença, o mosquito Aedes aegypti.
A mesma precaução em relação a dengue precisa ser tomada, evitando reservatórios de água parada em empresas e residências. O mosquito se reproduz nesses recipientes e podem provocar epidemias.
Os principais sintomas do vírus Zika são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 a 7 dias.
Não há vacina nem tratamento específico. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de Paracetamol ou Dipirona para controle da febre e da dor. O uso de Ácido Acetilsalicílico (Aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Maria de Lourdes Liguori, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Pará de Minas, informa que este ano não foi registrado nenhum caso da doença. Em 2016 teve a ocorrência de um caso confirmado em uma gestante, mas felizmente, o bebê não teve nenhuma sequela:
Maria de Lourdes Liguori
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Ainda não existe um teste padrão, para o Zika vírus. O diagnóstico nas áreas onde foi constatada a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos. A prioridade no atendimento dos casos suspeitos têm sido de gestantes:
Maria de Lourdes Liguori
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No ano de 2016 foram registrados em Pará de Minas apenas dois casos de Febre Chikungunya. Este ano ainda não foi diagnosticado nenhum caso confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde até o momento.
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