Governo de MG não cumpre acordo e servidores da SRE cruzarão os braços nos dias de pagamentos
No final do ano de 2015 os servidores públicos do setor administrativo das Superintendências Regionais de Ensino (SRE) realizaram uma greve que durou 85 dias. A principal reivindicação era a reposição salarial.
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Ficou acordado entre os representantes do movimento grevista dos servidores e do Governo de Minas Gerais que seriam concedidas reposições salariais de 10% para os analistas educacionais e 20% para os técnicos de Educação.
Esses valores seriam retroativos e também deveria ser quitado o prêmio por produtividade. Depois de tudo acertado os servidores voltaram a trabalhar normalmente nas sedes das SRE’s.
Mas, segundo a categoria o governo estadual não vem cumprindo o acordo e ainda está ameaçando efetuar cortes nos pagamentos dos servidores que não reporem os dias de greve.
Durante assembléia realizada pelos funcionários das Superintendências de Ensino, no dia 27 de julho, ficou acertada a realização de paralisações em todos os dias de pagamento.
Ronildes Alves da Silva, técnica de Educação na SRE de Pará de Minas, revela que o governo alega a escassez de recursos e não assume que está desvalorizando o trabalho desses servidores públicos:
Ronildes Alves da Silva
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Dayse Tanure, analista Educacional, destaca a importância do trabalho da SRE. Ela ressalta que o objetivo é chamar a atenção da Secretaria de Estado da Educação para a necessidade de reposição salarial:
Dayse Tanure
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Em Pará de Minas 40% dos servidores da Superintendência Regional de Ensino de Pará de Minas cruzarão os braços durante os dias de pagamento em sinal de protesto. Isto significa que durante um dia do mês os trabalhos estarão paralisados parcialmente.
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