Casos de Febre Amarela em MG preocupam e combate ao Aedes aegypti precisa ser intensificado
Nos últimos dias as autoridades estão preocupadas com um surto de febre amarela em algumas regiões de Minas Gerais. A doença é causada por vírus e transmitida por mosquitos em áreas urbanas e silvestres.
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Nas cidades a transmissão acontece através da picada do mosquito Aedes aegypti – transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. O inseto infectado pica uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença.
Os primeiros sintomas da enfermidade são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Por isso é importante ficar atento a qualquer anomalia.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o processo de investigação de 23 casos suspeitos de febre hemorrágica aguda no estado. Dezesseis tiveram resultados positivos para febre amarela. Faltam contraprovas.
Os outros casos suspeitos seguem sendo analisados. Informações oficiais divulgadas mostram que 14 casos evoluíram para óbito e estão sendo investigadas as causas das mortes.
Aproximadamente 15 municípios das regiões de Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Governador Valadares estão em alerta devido à incidência de Febre Amarela.
De acordo com o médico Sérgio Pereira Soares Maia, as pessoas que visitarem essas regiões onde estão ocorrendo casos de Febre Amarela precisam tomar a vacina dez dias antes da viagem. Já as mulheres que estão amamentando precisam esperar seis meses para serem imunizadas:
Sérgio Pereira Soares Maia
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O clínico geral e ex-secretário municipal de Saúde explica que a doença é uma virose comum e que a maioria dos casos é tratada sem gravidade. Porém, em alguns pacientes podem ocorrer sintomas mais sérios nos rins e no fígado:
Sérgio Pereira Soares Maia
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O especialista ressalta que a população precisa fazer a parte dela no combate ao mosquito Aedes aegypti. O inseto é o vetor de várias doenças, entre elas Dengue, Febre Chikungunya, Zika vírus e Febre Amarela:
Sérgio Pereira Soares Maia
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Nos municípios onde estão ocorrendo os surtos da doença a contra-indicação da vacina é somente para pessoas imunodeprimidas, alérgicas a ovo e que vivem com a Aids com carga viral elevada. A primeira dose já imuniza a pessoa e é recomendado o reforço em um período de dez anos.
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