Prefeituras não se prepararam para a queda na arrecadação e situação é preocupante, diz economista
O ano de 2016 mal começou e as previsões dos especialistas em relação a economia do Brasil não são das melhores. A previsão para a cotação do dólar no final de dezembro deste ano subiu de R$ 4,21 para R$ 4,25.
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Em relação à taxa básica de juros (Selic), os analistas mantiverem a estimativa de 15,25% feita na semana passada. Hoje, a taxa está em 14,25%. Também se espera uma retração de 2,99% do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de tudo que é produzido no país.
A previsão anterior era de uma queda de 2,95%. Os indicadores econômicos já sinalizam o sinal de alerta, pois a queda no processo produtivo da indústria e de vendas no comércio resultará na queda da arrecadação de impostos.
Consequentemente os governos federal, estadual e municipal serão muito afetados pela escassez de recursos. Porém, o economista Eduardo de Almeida afirma que os prefeitos não se prepararam para a situação que já vinha sendo prevista desde o início de 2015.
O especialista afirma que durante todo o ano passado os gestores municipais não cortaram gastos, apesar da queda no recolhimento de impostos e nas receitas:
Eduardo de Almeida Leite
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Eduardo de Almeida Leite ressalta que não precisava ser um especialista em mercado financeiro para entender que haveria quedas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e em outras áreas de arrecadação:
Eduardo de Almeida Leite
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O economista afirmou categoricamente que a situação é muito grave porque a inflação está alta. Com isso o poder de compra dos trabalhadores está comprometido e o consumo foi afetado drasticamente:
Eduardo de Almeida Leite
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Outra situação analisada foi em relação ao aumento absurdo de impostos nos últimos anos. Eduardo de Almeida Leite conta que não foi observado nenhum ato de corte de despesas em todas as esferas de governo e isso será muito difícil acontecer em ano eleitoral, quando os gestores trabalham a visando as eleições:
Eduardo de Almeida Leite
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Eduardo de Almeida Leite disse ainda que o Brasil tinha uma carga tributária de pouco mais de 20% na década de 90 para 40% do PIB em 2016. Isto significa que tudo que se compra vem com quase a metade do valor em imposto:
Eduardo de Almeida Leite
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Outro agravante gerado pelo enfraquecimento da economia é o aumento do desemprego. Para manter os negócios as empresas são obrigadas a cortas despesas e isso inclui a demissão de funcionários.
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