ONG prosseguirá com projeto de limpeza em lagoas, mas precisa captar mais recursos para se manter
Em 2015 a Ama Pangeia, Organização Não Governamental (ONG), que atua na defesa e conservação do meio ambiente colocou em prática um projeto para desassorear lagoas na região das comunidades rurais de Matinha e Paivas.
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Esse trabalho foi desenvolvido em parceria com Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais na Comarca de Pará de Minas, Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema) e Sindicato Rural Patronal de Pará de Minas.
As lagoas estavam tomadas por taboas. Além de ocupar espaços, cada planta de taboa consome 4,5 litros de água por dia. Com este projeto de desassoreamento, foi possível obter as licenças ambientais, liberadas automaticamente pelo Ministério Público. Antes os proprietários rurais reclamavam que não conseguiam o documento, mesmo se tivessem condições financeiras para custear o serviço.
O presidente do Codema, Gerente da Ama Pangeia, José Hermano de Oliveira Franco, disse que foram limpas aproximadamente 17 lagoas nesta primeira fase do projeto.
O resultado é melhoria na quantidade e na qualidade da água naquela região que abastece o ribeirão Paciência e o córrego dos Paivas, onde é captada boa parte da água que garante o abastecimento em Pará de Minas:
José Hermano de Oliveira Franco
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José Hermano de Oliveira Franco acrescenta que a Ama Pangeia quer dar sequência ao projeto em 2016 que traz benefícios para todos, mas não sabe como fará isso. Cita que a ONG enfrenta problemas financeiros e se continuar assim pode até ser extinta:
José Hermano de Oliveira Franco
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Ele também afirma que a lista de proprietários rurais esperando por esse serviço de limpeza das lagoas em seus terrenos é maior que a capacidade da ONG atender:
José Hermano de Oliveira Franco
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Pela proposta deste projeto de limpeza das lagoas, a Promotoria de Meio Ambiente da Comarca de Pará de Minas libera as licenças ambientais; o Sindicato Rural Patronal pagou o deslocamento da máquina Poklen e a Ama Pangeia conseguiu um preço bom para a hora/máquina e ainda pagou a metade. O produtor rural arcou com os custos do restante da hora/máquina durante o tempo em que o equipamento trabalhou em sua propriedade.
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