Supram de Divinópolis melhora atendimento, mas burocracia gera muitos gastos para produtores rurais
No dia 23 de agosto agosto de 2016 a Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam) promoveu mais uma “Café com Ideias” com a presença do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Jairo José Isaac.
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Também participaram do encontro o presidente da Federação Agricultura de Minas Gerais (FAEMG), Roberto Simões, os representantes do Ministério Público do Meio Ambiente da Comarca e da Polícia Militar, entre outras autoridades.
Em pauta as altas multas ambientais aplicadas aos produtores rurais da região. Também foi discutido o atendimento por parte da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram), em Divinópolis.
A reclamação dos empresários do setor do agronegócio era geral. Os fiscais de meio ambiente estavam chegando às propriedades rurais e punindo a todos com valores exorbitantes, sem prazo para uma adequação.
O homem do campo também vinha enfrentando longas filas e um péssimo atendimento na sede da Supram. As reivindicações chegaram a conhecimento de Eugênio Mendes Diniz, presidente do Sindicato Rural Patronal de Pará de Minas (SRPM).
Três meses depois, o superintendente da Supram, Hidelbrando Canabrava Rodrigues Neto informou que estavam sendo tomadas providências para melhorar o atendimento as demandas dos produtores rurais da região, conforme disse o presidente da Ascipam Carlos Henrique de Souza.
Nesta terça-feira (10) a reportagem do Portal GRNEWS conversou com o sindicalista Eugênio Mendes Diniz, um crítico da situação, para saber se a situação melhorou na Supram. Ele informou que foram feitas mudanças na superintendência, mas o serviço precisa melhorar muito ainda:
Eugênio Mendes Diniz
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O presidente do SRPPM afirma que em Minas Gerais tudo é sempre mais difícil e por isso o estado vem perdendo cada vez mais. Disse também que as questões ambientais vêm quebrando os empresários do agronegócio:
Eugênio Mendes Diniz
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Sobre as licenças mais simples o sindicalista explica que é possível que o serviço seja municipalizado. Com isso o atendimento teria mais celeridade, evitando filas enormes e gastos desnecessários com deslocamentos:
Eugênio Mendes Diniz
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Sem incentivos para o crédito, lutando com um grande reajuste nos custos de produção, com atendimento precário e debaixo de leis ambientais severas, a classe dos produtores rurais se vê cada vez mais sacrificada.
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