Alta carga tributária e concorrência desleal fazem setor têxtil fechar 2016 com números preocupantes
Assim como no caso da maioria dos setores produtivos, o ano de 2016 não foi nada generoso com a indústria têxtil. A crise política em Brasília e a consequente crise econômica geraram números preocupantes.
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Várias empresas do ramo fecharam as portas por causa da queda na produção provocada pelo aumento dos custos operacionais, de impostos e da concorrência desleal com países como a China e a Índia.
As estatísticas negativas elevaram o nível de desemprego em todo o país e a situação ficou grave. De acordo com os especialistas esta é uma crise política e financeira sem precedentes na história do Brasil.
Em Pará de Minas até mesmo indústrias consolidadas no mercado, como é o caso da Horizonte Têxtil, encerraram as atividades. Muitos pais de família foram demitidos e não sabiam aonde recorrer.
Custódio dos Santos, microempresário do setor, explica que toda a indústria de transformação vem enfrentando a invasão de produtos de outros países e a alta carga tributária praticada pelo governo brasileiro:
Custódio dos Santos
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Ele ressalta que todo mês fecham empresas têxteis no país e cita dois exemplos de grandes companhias. O grande gargalo está na concorrência desleal e a elevação dos custos para produção:
Custódio dos Santos
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Em relação ao mercado do algodão, a principal matéria-prima da indústria têxtil, o empresário explica que não afeta o mercado drasticamente. Para ele a diferenciação na cobrança de impostos por parte dos estados é um entrave:
Custódio dos Santos
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A expectativa é de que no ano de 2017 as reformas propostas pelo governo federal tragam um alento aos empresários. A retomada do crescimento econômico através de incentivos também é aguardada com ansiedade.
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