Distribuição de 110 mil fitas para diabético paraminense medir glicose começa nesta quarta


Milhares de pessoas que convivem com o diabetes precisam fazer um controle rigoroso do nível de glicose no sangue. Isso é essencial para que a pessoa tenha qualidade de vida e retarde os efeitos da doença no organismo.

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O diabetes é uma doença crônica e é caracterizada pela elevação persistente do nível de açúcar (glicose) no sangue. Mesmo não tendo cura, pode e deve ser controlado.

A glicose é a principal fonte de energia para as células que formam o nosso corpo. Ela é ingerida por meio de alimentos ricos em carboidratos, como doces, mel, açúcar, algumas frutas, pães, massas, arroz, cereais, batata, mandioca, farinha e amido.

Por meio do sangue a glicose chega a todas as células. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz a insulina. Trata-se de um hormônio produzido pelo pâncreas. No caso do diabético, essa produção pode ter parado ou insuficiente. Assim a glicose não é enviada para a célula e fica acumulada no sangue.

A patologia pode causar cegueira, insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), má circulação, amputações e problemas de coração. O controle inadequado da doença aumenta o risco de ocorrerem estas complicações.

Por isso a importância de fazer o controle por meio das chamadas fitinhas de medição da glicemia. Esse material é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ultimamente a quantidade não tem sido suficiente para atender toda a demanda.

A responsabilidade é do governo estadual. Porém, a Secretaria de Estado da Saúde não tem enviado a quantidade ideal para os municípios, gerando sérias complicações para os portadores do diabetes.

De acordo com Paulo Duarte, secretário municipal de Saúde, um novo lote foi adquirido e será distribuído a partir desta quarta-feira, 7 de março. Serão disponibilizadas 110 mil tiras e foram investidos mais de R$ 60 mil pelo município:


Paulo Duarte
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O estado publicou uma portaria que prevê o envio de R$ 40 mil por ano para ajudar na compra das fitas de glicemia. Entretanto, o município vai investir R$ 60 mil a cada três meses, totalizando um investimento anual de R$ 240 mil:

Paulo Duarte
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Mais uma despesa pesada que o governo de Minas Gerais repassa para a Prefeitura de Pará de Minas. Será atendida uma resolução para atender o maior número de diabéticos possível:

Paulo Duarte
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Fazendo as contas, o município vai arcar com um custo anual de R$ 200 mil em fitas de glicemia enquanto o estado só enviará R$ 40 mil. Um desfalque de investimentos que trará ainda mais dificuldades.

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