Igualdade de juros dos cartões de crédito e cheque especial não é motivo para comemorar, diz economista
Em abril deste ano o Banco Central definiu uma nova regra para o uso do dos cartões de crédito em todo o país. Desde então, o usuário tem até 30 dias de prazo para permanência no crédito rotativo.
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A nova norma derrubou as taxas de juros dessa modalidade de pagamento. Os dados foram registrados por um levantamento feito pela associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.
A taxa de juros ao ano caiu de 466,4% em março para 201,1% em outubro. Os cartões de crédito praticamente igualaram os juros com o também temeroso cheque especial. Porém, os números continuam muito altos.
As compras com cartões de crédito e débito voltaram a crescer no terceiro trimestre do ano e movimentaram aproximadamente R$ 308 bilhões. Um movimento do mercado financeiro que já era esperado pelos especialistas.
Esta é a afirmação do economista paraminense Eduardo de Almeida Leite. Segundo ele, em alguns bancos o rotativo do cartão de crédito está com juros um pouco menores que o cheque especial. Porém, esta não é uma notícia para ser comemorada:
Eduardo de Almeida Leite
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Vale a velha orientação de dar preferência as compras à vista. O uso do cartão de crédito deve ser feito como forma de pagamento e não de financiamento, ou seja, o titular deve quitar o valor total do boleto bancário:
Eduardo de Almeida Leite
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Este ano foi publicada a Lei 13.455 que autoriza os comerciantes a oferecer preços diferenciados para pagamentos em dinheiro, em relação ao uso dos cartões de crédito ou débito.
Quando paga à vista e com dinheiro o consumidor pode pechinchar e negociar preços melhores. Já os cartões bancários cobram taxas administrativas e por isso dificultam a concessão de algum desconto.
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