Pesquisadores avaliam projeto com métodos de vigilância e controle do Aedes em Pará de Minas

Teve início no mês de outubro em Pará de Minas, um projeto piloto do Ministério da Saúde e Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), custeado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais. O Município foi escolhido entre as 853 cidades mineiras para avaliar novos métodos de vigilância e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da Dengue, Zika e Febre Chikungunya.

Ascom/Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

Durante um ano e três meses, os profissionais destes órgãos realizarão monitoramento para coletar e analisar dados. Em outubro, eles fizeram um cronograma das ações que serão realizadas e a partir deste mês começam a instalar nas residências as armadilhas.

Como o Portal GRNEWS publicou em detalhes anteriormente, onde for encontrada a larva do mosquito, um inseticida será aplicado para matar todos os mosquitos. Em outras residências serão instaladas as armadilhas BG Gat que captura as fêmeas.

A coordenadora do estudo é a pesquisadora Ima Braga, especialista quando se trata de Aedes aegypti, já que é presidente da Rede Latino-americana de Controle de Vetores (RELCOV). Ela explica o que foi feito até agora pelos pesquisadores:


Ima Braga
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Nesta semana a equipe está sendo capacitada para o controle de vetores. Os dados das armadilhas são analisados semanalmente e onde há focos são aplicados os inseticidas. Em 15 dias as áreas que persistirem com o vetor, receberão novamente o Aero system.

Ima Braga destaca a importância deste projeto para traçar estratégias que poderão ser colocadas em prática no restante do estado:

Ascom/Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

Ima Braga
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Carolina Amaral é assessora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde e acompanha de perto o estudo realizado há pouco mais de um mês no município. Ela espera que das análises feitas, sejam encontradas fórmulas para ajudar a combater o Aedes e evitar a doença no estado e no restante do país:

Carolina Amaral
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Ascom/Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

José Bento Pereira Lima é pesquisador há 30 anos e representa a Fiocruz no estudo e garante que este tipo de projeto ajuda a combater o mosquito sem a necessidade de agentes batendo porta em porta, pois nem sempre o proprietário do imóvel é encontrado. Estas ações são eficazes porém mais lentas e por isso as análises pretendem ajudar governos e população a eliminar de vez o Aedes aegypti e o Aedes albopictus:

Ascom/Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

José Bento Pereira Lima
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Quem coloca as armadilhas e aplica os inseticidas nas residências são os agentes de combate a endemias já conhecidos da população. Por isso fique de olho se quem bate à sua porta é aquele profissional já conhecido da rua e se ele está uniformizado e com crachá de identificação.

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