Construção Civil só melhorou para o governo federal e demissões de trabalhadores continuam, afirma sindicalista
O presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP) tem insistido no discurso de que a economia brasileira vem melhorando nos últimos meses. Ele atribui o mérito as medidas que vem sendo tomadas pelo seu governo.
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Entretanto, a situação não está melhor como tem anunciado o governo. A construção civil, um dos setores mais importantes da economia, ainda está em retração e segurando a recuperação.
De acordo com um levantamento do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), a construção é o componente do Produto Interno Bruto (PIB) com a queda mais intensa entre todos os setores este ano.
Os números mostram que o setor registrou uma queda maior que a média da economia nos últimos três anos. A construção civil fechou 30.330 vagas, segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
Preocupado com as incertezas do país, os empresários da construção estão pouco otimistas para fazer investimentos. De acordo com Joaquim Luiz de Freitas, presidente dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas, a melhora só tem sido notada em Brasília pelo governo federal:
Joaquim Luiz de Freitas
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Diariamente são homologadas demissões de empregados do ramo da construção civil em Pará de Minas. A situação ainda é delicada e nos grandes centros urbanos a realidade é ainda mais difícil para os profissionais:
Joaquim Luiz de Freitas
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Ainda de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) o índice de intenção de investimento do setor está em 29,8 numa escala que vai até 100. Os empresários do setor preferem aguardar o desfecho da crise e o clima de incertezas para investir.
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