Estudantes participam de “aulão” em Pará de Minas às vésperas das provas do Enem

Milhões de estudantes em todo o país estão na expectativa de participar neste fim de semana das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os aprovados ingressarão nas universidades.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira (4) a lista atualizada de todos os locais de prova afetados pelo adiamento ocasionado pelas ocupações de escolas.

Segundo informações oficiais, 240,3 mil participantes que tinham a previsão de fazer as provas em 364 escolas ocupadas terão que fazer o teste nos dias 3 e 4 de dezembro deste ano.

Serão afetados os exames em 18 estados e no Distrito Federal. Os colégios ocupados abrigam os estudantes que estão protestando contra a reforma do ensino médio e da PEC que limita os gastos do Governo Federal e poderá afetar áreas como saúde e educação.

Os alunos que já confirmaram a participação no Enem durante este fim de semana continuam se preparando com aulas de reforço e cursinhos. As escolas também auxiliam os candidatos que participarão da avaliação.

Anne Helena de Melo, de 17 anos, vem se preparando desde o começo deste ano para fazer as provas do Enem. Ela pretende fazer o curso de Artes Visuais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):

Anne Helena de Melo
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Orivon Plotázio Amorim, de 22 anos, relembra todo o esforço empregado nos estudos visando à aprovação. Ele afirma que foi necessário abrir mão de muitas coisas para se dedicar ao aprendizado:

Orivon Plotázio Amorim
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Paulo Evandro Gonçalves Costa, diretor escolar, disse que foi realizado um “aulão” com muita descontração para todos os alunos que participarão do Enem. A expectativa é de que os candidatos obtenham bons resultados:

Paulo Evandro Gonçalves Costa
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De acordo com o MEC, a prova será realizada normalmente neste sábado (5) e domingo (6) para mais de 8 milhões de estudantes. Os outros 240 mil farão as provas no início de dezembro de 2016.

É importante que os participantes se informem dos adiamentos das provas e os respectivos locais alterados devido as ocupações contrárias a reforma do Ensino Médio e a PEC que limita os gastos públicos, podendo reduzir investimentos em saúde e educação, entre outras áreas.