Turismo nacional alcança maior faturamento desde 2012
O setor de turismo nacional registrou o maior faturamento acumulado para o período de janeiro a julho desde 2012, atingindo a marca de R$ 127,7 bilhões. O resultado representa um crescimento significativo de 6,5% em relação ao total contabilizado nos primeiros sete meses do ano passado.
Os dados, divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e baseados em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçam a resiliência do setor, que mantém uma trajetória de crescimento mesmo diante de um cenário de desaceleração econômica e taxas de juros elevadas no país.
Julho impulsiona a alta
Somente no mês de julho, período tradicional de férias escolares, o turismo movimentou R$ 19,7 bilhões. Esse faturamento específico para o mês também é o melhor desde 2012, representando um avanço de 4,3% na comparação com julho de 2024.
A FecomercioSP atribui o desempenho positivo a fatores internos que têm aliviado o poder de compra das famílias, como a redução gradual da inflação e a manutenção de um mercado de trabalho aquecido. Essas condições facilitam o planejamento de viagens, especialmente as modalidades de pagamento parcelado.
Destaques regionais e projeções otimistas
A análise por estado revela que o Rio Grande do Sul foi o principal motor de crescimento em julho, liderando o ranking com uma alta expressiva de 24,6% no faturamento, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Outros estados que se destacaram foram Mato Grosso do Sul, com elevação de 12,9%, Amazonas, com 10,9%, e Ceará, com 6,7%.
São Paulo, o maior mercado em volume de faturamento absoluto, movimentou R$ 4,86 bilhões no mês, registrando um crescimento de 2,1%. Por outro lado, alguns estados apresentaram retração no período, como Minas Gerais (-7,3%), Santa Catarina (-6%) e Tocantins (-5,7%).
A entidade projeta que o cenário otimista para o turismo deve se manter nos próximos meses, impulsionado pela retomada das viagens corporativas. Essa tendência deve sustentar um crescimento do setor acima da média em comparação com outros segmentos da economia. Com informações da Agência Brasil

