Aumento do salário mínimo não agrada e reajustes para políticos revoltam trabalhadores


No dia 30 de dezembro de 2016 o Governo Federal publicou um decreto atualizando o valor do salário mínimo de R$ 880,00 para R$ 937,00. O aumento chega a 6,47% e passou a valer a partir do dia 1º janeiro.

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O novo salário mínimo terá um reajuste de R$ 57,00, mas ficou R$ 8,80 abaixo do valor proposto em agosto do ano passado. A expectativa era de que o valor chegasse a casa dos R$ 945,80.

O grande problema são os reflexos que o reajuste gera em toda a cadeia produtiva, aumentando os direitos trabalhistas que são pagos pelas empresas. Essa elevação de custos em tempos de crise gera ainda mais dificuldades.

Muito para quem paga e pouco para quem recebe. Esta é a tônica do salário mínimo no Brasil. Para milhares de pais de família o valor não é o suficiente para garantir uma vida digna em um sistema extremamente capitalista.

A reportagem do Portal GRNEWS foi às ruas de Pará de Minas para saber a opinião da população em relação ao reajuste. A grande maioria usou a mesma linha de raciocínio e o clima é de revolta, especialmente com a classe política.

O segurança Luiz Carlos da Silva disse que é uma grande brincadeira o que fazem com o povo brasileiro. Enquanto os governantes reajustam os altos salários deles os trabalhadores recebem muito pouco:

Luiz Carlos da Silva
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Para Tatiana Santos de Almeida o valor do salário mínimo é uma verdadeira pouca vergonha. Quando é anunciado o aumento para o trabalhador o custo de vida também é elevado pela alta de produtos e serviços:

Tatiana Santos de Almeida
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O motorista de carreta Warlei Moura também acha que o salário mínimo é muito pouco para sobreviver. Ele afirma que muitas pessoas passam por sérias dificuldades financeiras por causa do baixo valor que recebe:

Warlei Moura
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Para calcular o reajuste do salário mínimo a equipe técnica do governo soma a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

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