Pós-COVID-19: pulmões ficam comprometidos e exames revelam sequelas em paraminenses
O pós-COVID-19 tem preocupado médicos e cientistas do mundo inteiro. Há cerca de um ano da doença vem afetando todos os países, já é possível avaliar os problemas de saúde em quem foi diagnosticado com o novo coronavírus.
Os pulmões são o principal órgão afetado na maioria dos pacientes. Se enquanto há os sintomas da COVID-19, a maioria relata cansaço e falta de ar, tudo isto pode se prolongar por mais de três meses.
É o que mostra um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Uma nova técnica utilizada durante o raio x mostra o que exames convencionais não apresentam. Os pulmões de oito dos 10 pacientes testados estavam comprometidos. E estes pacientes não precisaram ficar internados ou necessitaram de ventilação quando tiveram a doença.
Agora os cientistas pretendem estender a pesquisa para saber o nível de comprometimento dos pulmões em mais pessoas que tiveram a doença, para assim conseguir o melhor tratamento pra elas e saber se os dados são permanentes.
Mas a situação também é constatada em Pará de Minas. Maria Aparecida de Almeida é tecnóloga em radiologia e está há mais de 30 anos na profissão. Com a COVID-19, aumentou a quantidade de exames e laudos dos pulmões que ela analisa diariamente, e o resultado é quase sempre o mesmo: pulmões comprometidos mesmo depois do paciente se recuperar da doença.
A tecnóloga em radiologia conversou com o Portal GRNEWS e explica que muitos não se atentam para as sequelas no pulmão ou nem sabem que elas existem:
Maria Aparecida de Almeida
Dos 50 exames diários que a tecnóloga em radiologia faz em pacientes que já se recuperaram da COVID-19, em 80% dos casos há sequelas.
E quando há doenças pré-existentes ou hábitos que não são saudáveis, o comprometimento do pulmão pode ser ainda maior. Por isso o alerta é pra todos:
Maria Aparecida de Almeida
Maria Aparecida de Almeida ressalta ainda que mesmo que o médico não peça o Raio-X do pulmão, o paciente pode fazer em clínicas particulares, para diagnosticar o problema e tratar o quanto antes:
Maria Aparecida de Almeida
No tratamento podem ser ofertados remédios aos pacientes e até mesmo terapias de expansão pulmonar para melhorar a capacidade respiratória. Por isso é importante fazer o exame e procurar um especialista o quanto antes.
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