Psicólogo destaca como a qualidade do sono afeta a saúde mental

Rotina agitada, má alimentação, sedentarismo, uso excessivo de telas antes de dormir e noites com pensamentos acelerados são fortes responsáveis pela péssima qualidade do descanso, o que pode resultar em casos de insônia e patologias ligadas ao sono. Esses hábitos afetam as saúdes mental e emocional. Além disso, a ansiedade e depressão podem dificultar ainda mais esse repouso, também sendo intensificadas.

“As consequências psicológicas são diversas. Entre elas, podemos citar raciocínio lento, problemas de memória, concentração baixa, problemas psicológicos e irritabilidade. Isso ainda acaba influenciando negativamente o desempenho no trabalho, na escola, nos estudos e, até mesmo, as amizades e os relacionamentos amorosos”, explica Cleyson Monteiro, psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.

“Para evitar que isso aconteça, o primeiro passo é reconhecer a condição e procurar ajuda de um profissional psicoterapeuta qualificado. Um dos tratamentos é a Terapia Cognitiva-Comportamental para insônia (TCC-I). Por meio dela, o psicólogo apresenta as medidas conhecidas como “higiene do sono”, que buscam proporcionar uma boa noite de descanso, abordagens e técnicas para amenizar a dificuldade em adormecer. As orientações são sempre de acordo com as dificuldades e o estilo de vida de cada paciente”, adiciona Cleyson.

Um sono de qualidade é fundamental para descansar a mente. Para isso, é preciso criar uma rotina que ofereça de 7h a 9h de repouso, evitar a luz de celulares, tablets ou computadores antes de dormir, procurar relaxar (técnicas de meditação, respiração ou ioga, por exemplo), entre outras medidas. Com informações da Assessoria de Comunicação do Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.

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