Vazão dos mananciais que abastecem Pará de Minas é variável dependendo da demanda e das condições climáticas
A assessoria de comunicação da Concessionária Águas de Pará de Minas emitiu nota na noite desta sexta-feira, 1º de fevereiro, relatando que continua abastecendo a população paraminense com a água captada no ribeirão Paciência, córrego dos Paivas e de poços profundos.
A concessionária também orienta que a população evite o desperdício e utilize a água de forma consciente. Como informado anteriormente, desde a noite do dia 29 de janeiro não está sendo utilizada a captação de água bruta do Sistema de Abastecimento Paraopeba, localizado no distrito de Córrego do Barro.
Os técnicos da Águas de Pará de Minas continuam monitorando de forma intensa os padrões de qualidade da água e ressalta que não realizará captação no rio Paraopeba até que haja uma recomendação oficial dos órgãos de controle competentes de que o manancial está apto para captação, tratamento e distribuição da água.
Também nesta sexta (1º) o superintendente da empresa Thiago Contage Damacemo havia reafirmado que a população continuaria sendo informada sobre a situação de abastecimento. Citou ainda que o Sistema Paraopeba foi construído como alternativa para o município.
Outro assunto abordado por ele se refere ao fato que somente na manhã do dia 31 de janeiro, após o Governo do Estado de Minas Gerais emitir uma nota informando que o rio Paraopeba estava contaminado entre Brumadinho e Pará de Minas, admitindo que a água oferece riscos para saúde humana e animal, a Águas de Pará de Minas informou que havia suspendido a captação em Córrego do Barro na noite do dia 29 de janeiro.
Ele disse que não tem nada de anormal nesta situação por fazer parte do dia a dia da empresa. Nem todo dia o Sistema de Abastecimento Paraopeba está ligado captando água. Muitas vezes a concessionária utiliza a água do ribeirão Paciência, do córrego dos Paivas e poços profundos para abastecer a cidade e a população também não fica sabendo por ser uma operação que faz parte da rotina:
Thiago Contage Damaceno
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Confirma que caso seja necessário buscar água no município de Itaúna ou qualquer outro lugar para complementar o abastecimento de Pará de Minas, esse processo será feito com a utilização de carros-pipa.
Acrescenta que a prioridade neste momento é gerenciar a crise que não foi criada pela Águas de Pará de Minas e garantir o abastecimento com água de qualidade para os paraminenses. Mas futuramente a diretoria jurídica do Grupo Águas do Brasil deverá analisar a questão e acionar a mineradora Vale judicialmente, uma vez que a multinacional é a responsável por esta tragédia e por todo transtorno que vem causando:
Thiago Contage Damaceno
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O superintendente foi questionado e disse que não sabe quando poderá ser retomada a captação de água no rio Paraopeba. Mas que isso não importa, pois, a empresa tem que estar preparada para garantir o abastecimento da cidade seja por um dia, uma semana ou um ano.
Justamente sobre essa meta de fazer chegar a água na casa das pessoas para ser consumida como alimento, ele falou sobre a vazão dos mananciais que estão abastecendo Pará de Minas, o ribeirão Paciência e o córrego dos Paivas. Deixou claro que essa vazão dos mananciais é variável, depende ainda da demanda da população e das condições climáticas:
Thiago Contage Damaceno
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Outro ponto de esclarecimento importante abordado por Thiago Contage Damaceno se refere à condição em que a água bruta pode ser captada e quais os processos são utilizados para torna-la potável para abastecer a população:
Thiago Contage Damaceno
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Até esta sexta-feira (1º) em todas as análises feitas pelos técnicos da Águas de Pará de Minas não foi detectada a presença de nenhum metal pesado nas amostras colhidas no rio Paraopeba em Córrego do Barro:
Thiago Contage Damaceno
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Quem necessitar de mais esclarecimentos ou dos serviços da concessionária Águas de Pará de Minas deve ligar para o telefone 0800 737 0422.
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