Publicado protocolo de retorno às aulas presenciais com medidas definidas para salas e transporte escolar

Como o Portal GRNEWS adiantou, no dia 3 de maio o Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do Covid-19 aprovou, de forma virtual, o protocolo de retorno às aulas presenciais em Pará de Minas.  Isto não significa que as escolas voltarão a funcionar normalmente agora, mas quando isto acontecer, todas as medidas de prevenção estarão especificadas.

O Portal GRNEWS teve acesso ao protocolo que destaca que “ambientes escolares possuem características que podem facilitar a disseminação de doenças como a Covid-19, pois são ambientes fechados, com grande número de pessoas e com realização frequente de atividades coletivas”. Porém, ressalta que a “adoção de medidas de prevenção e controle é recomendada a todos”.

O protocolo, criado por uma comissão especial, define que a pessoa com tosse, dificuldade para respirar ou dor de garganta é considerada um caso suspeito e deve ser encaminhada a uma unidade de saúde.

No ambiente escolar, deve ser levado em conta a estrutura física, dimensões do prédio e salas, ventilação dos ambientes, áreas ao ar livre, número de faixa etária de estudantes e quantidade de profissionais. A partir disso é que a escola deve fazer as adequações. Entre elas estão o planejamento do fluxo de entrada e saída; facilidade de acesso a pias e lavatórios com água, sabonete e papel toalha; disponibilizar álcool 70% nos ambientes; padronizar as lixeiras para que todas sejam com tampa e pedal; marcar o chão para filas e afastar as cadeiras na sala de aula; indicar o fluxo de pessoas; oferecer refeições embaladas ou separadas individualmente, sendo totalmente proibido o self-service de alimentos; estabelecer escala de horários de alunos para evitar aglomerações; certificar a ventilação adequada dos espaços; entre outras.

Quanto à metragem referência para organizar as salas de aulas e também as filas, a escola deve ficar atenta à onda em que o município foi inserido. Na vermelha a distância é de três metros e na amarela ou verde, de 1,5 metros.

Já no quadro de funcionários, a escola deve ficar atenta ao grupo de risco que inclui pessoas acima de 60 anos e com comorbidades como hipertensão arterial, obesidade, tabagismo e diabetes. Estes deverão ter licença médica para evitar ser contaminados.

A Vigilância Sanitária também realizará treinamentos para atualizar as informações aos funcionários, para isso cada escolar designará um profissional por turno de funcionamento.

O protocolo estabelece ainda que as máscaras devem ser trocadas a cada três horas caso sejam não cirúrgicas ou de tecido, ou ainda a cada quatro horas se forem as cirúrgicas. A escola também fica responsável por fornecer máscaras descartáveis para utilização em casos de ausência de posse de máscaras pessoas.

No caso das creches, apenas os profissionais são obrigados a usar máscaras, já que elas não são recomendadas para crianças menores de três anos. Por isso, o cuidado na higienização das mãos, brinquedos e espaços deve ser redobrado.

Em relação à estrutura, banheiros, lavatórios e vestiários devem ser higienizados no mínimo a cada três horas. Os outros ambientes, especialmente as áreas comuns, devem ser limpas utilizando produtos a base de cloro.

Todos que entram na escola devem ter a temperatura aferida e usar álcool 70%.

Os bebedouros, tão comuns nas escolas, não podem funcionar para aproximação da boca, apenas para encher copos e garrafas.

A sugestão é que as refeições sejam feitas dentro da sala de aula, para evitar aglomerações e cruzamento de alunos. A escola também deve dar preferência ao uso de talheres, pratos e copos descartáveis.

Já os pais devem ficar de olho na saúde dos filhos e orientá-los sobre as medidas de prevenção na escola.

O transporte escolar deverá ser feito com 1/3 da capacidade de ocupação para que os alunos sentem distantes. Será necessário aferir a temperatura dos alunos, usar máscara no trajeto, disponibilizar álcool em gel para os passageiros e o proprietário deverá fazer a desinfecção interna do veículo após cada viagem com água e sabão, álcool 70% ou hipoclorito 1%.

Foram citadas ainda situações de alerta com ações para suspensão das aulas presenciais no caso de alguém contaminado. Se houve um caso suspeito ou confirmado na sala de aula, as aulas daquela turma são suspensas por 14 dias e os contatos próximos passam a ser monitorados.

Já em casos suspeitos ou confirmados em salas diferentes, todo o turno fica suspenso.

Se um aluno diagnosticado com a doença tem contato com pessoas de outro turno da escola, a unidade é fechada por duas semanas.

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