Casos de morte súbita é uma realidade que o futebol precisa enfrentar com urgência

A morte súbita de jogadores em campo é uma realidade que o futebol precisa enfrentar com urgência. Nos últimos anos, esse tema tem ganhado cada vez mais atenção, após a perda de atletas em plena atividade, muitas vezes durante partidas. Essa situação devastadora pode ocorrer por diversos motivos, como problemas cardíacos não diagnosticados, condições genéticas ou mesmo acidentes imprevistos. Independentemente da causa, a morte súbita de um atleta é sempre um choque profundo para a comunidade futebolística e para os fãs que acompanham o esporte.

Um caso recente que evidenciou essa problemática foi a morte do jogador uruguaio Juan Izquierdo, do Nacional-URU, após uma partida da Copa Libertadores contra o São Paulo. Izquierdo já tinha histórico de arritmia cardíaca detectada desde 2014, quando tinha apenas 17 anos. Ele veio a falecer em 27 de agosto, em decorrência de morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à doença. Esse episódio levanta importante debate sobre a responsabilidade das equipes médicas e dos clubes na manutenção e cuidados com a saúde dos jogadores profissionais. Segundo Raphael Einsfeld, médico do esporte, e coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo, a avaliação pré-jogo é mandatória, tanto para atletas já integrantes da equipe quanto para aqueles que serão contratados.

“Normalmente, em grandes transações os clubes e os médicos fazem avaliações detalhadas dos jogadores antes da compra, para saber sobre o estado de saúde do atleta, especialmente no que diz respeito a aspectos cardiológicos, musculares, ligamentares e ósteoarticulares”, explicou. (Estou na dúvida sobre esta palavra, vou perguntar ao Raphael)

Ele ressalta que, quando o atleta apresenta alguma lesão incapacitante, o clube pode optar por não efetuar a compra ou adquiri-lo sob determinadas condições. “Essa cautela é essencial para preservar a vida e a integridade física dos jogadores”, afirmou.

Einsfeld alerta que, em pequenos clubes, alguns atletas colocam o sonho de mudança de vida à frente dos limites impostos pela saúde, e os clubes acabam absorvendo esse jogador, muitas vezes sem a estrutura médica necessária para o atendimento em campo. O professor lembrou que uma parceria entre o Centro Universitário São Camilo e a Federação Paulista de Futebol lançou o curso de extensão “Capacitação para Atendimento Médico de Emergência no Campo de Futebol”, voltado para médicos de clubes das séries A1, A2 e A3 do Campeonato Paulista, para elevar o nível dos atendimentos de emergência dentro de campo.

A morte súbita no futebol é um alerta constante para a necessidade de uma abordagem mais rigorosa e proativa em relação à saúde dos atletas. Clubes, federações e autoridades do esporte devem investir continuamente em pesquisas, protocolos de segurança e treinamento de equipes médicas, a fim de reduzir os riscos e garantir a proteção dos jogadores durante as partidas.

Segundo om professor de Medicina do Esporte, essa situação nos ensina sobre a importância das arenas esportivas possuírem uma estrutura médica eficiente e preparada para lidar com emergências desse tipo nos estádios. Desde então, muitos clubes e federações têm investido em treinamento de equipes de saúde, aquisição de desfibriladores e protocolos de atendimento para situações de parada cardíaca. Com informações da Assessoria de Comunicação do Centro Universitário São Camilo.

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