Demora na fila de espera da UPA se deve ao grande número de pacientes de outras cidades e casos não urgentes

Estas e outras afirmações foram feitas ao Portal GRNEWS pelo secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, ao ser questionado pela reportagem sobre a demora na fila de espera da Unidade de Pronto Atendimento de Pará de Minas (UPA). O assunto também foi abordado em pronunciamentos de vereadores durante reunião Ordinária semanal na Câmara Municipal de Pará de Minas, quando relataram a demora para que as pessoas sejam atendidas.

O Portal GRNEWS acompanhou a reunião da Câmara Municipal e na ocasião os vereadores cobraram uma análise mais aprofundada e uma solução para o problema visando oferecer atendimento rápido e de qualidade aos usuários do Sistema único de Saúde (US) em Pará de Minas,

O secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, se manifestou sobre a demora nos atendimentos na UPA de Pará de Minas, em dias recentes, gerando muitas reclamações.

Ao ser questionado, ele disse que a UPA de Pará de Minas tem um número maior de profissionais para atender a população, que o exigido para uma unidade do porte dela.

Outro problema apontado por ele está diretamente ligado a municípios vizinhos que deram folga muito extensa para seus servidores por ocasião do feriado de 7 de setembro. Como nestas cidades os servidores ficaram de braços cruzados por vários dias, mandaram todos os seus pacientes para sobrecarregar as equipes de Pará de Minas que atendem na UPA:

Wagner Magesty
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Para tentar amenizar esta questão e atender melhor a população, o secretário de Saúde definiu com sua equipe a ampliar as opções de atendimento com a criação de uma unidade sentinela no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) a partir desta semana. Ele falou sobre a novidade com exclusividade ao Portal GRNEWS, por acreditar em aumento de demanda devido a Festa do Frango e do Suíno. Ainda cobrou que o promotor do evento disponibilize uma equipe de assistência em saúde para atender quem precisar dentro do Chicão durante os dias de festa:


Wagner Magesty
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Outro dado importante. Wagner Magesty afirma que em média são feitos 6.200 atendimentos na UPA de Pará de Minas e com base nos números registrados até agora, a quantidade de pessoas atendidas na UPA deve dobrar em setembro. Cita que há momentos em que a Sala Vermelha da UPA, em um esforço muito grande da equipe, está recebendo pacientes além de sua capacidade, devido a urgência dos casos para serem estabilizados:

Wagner Magesty
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Ressalta que após o encerramento da unidade sentinela dedicado ao atendimento exclusivo de pessoas com Covid-19, o espaço do Hospital Municipal Padre Libério (HMPL) foi completamente remodelado para atender somente crianças. Mas, o secretário esclarece que lá não é um hospital pediátrico como muitos pensam e sim, uma extensão da UPA. Por lá a triagem mostra que a maioria dos que buscam atendimento, poderiam procurar as Unidades Básicas de Saúde próximas às suas casas ou às unidades sentinelas:

Wagner Magesty
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Ainda sobre os municípios vizinhos que enviam pacientes para Pará de Minas e não contribuem com nenhuma ajuda financeira, Wagner Magesty diz que essa situação precisa ser resolvida e Pará de Minas poderá endurecer esse jogo. Ou seja, os prefeitos precisam ajudar nos custos, porque hoje Pará de Minas está pagando para tratar pacientes de outras cidades e lotando suas unidades, em detrimento de paraminenses. Outra hipótese, é que esses municípios melhorem suas estruturas de saúde e também o serviço que prestam. Wagner Magesty conta que até o serviço de tentar transferir pacientes de outras cidades ele tem que fazer, devido ao péssimo serviço prestado por certos secretários de saúde:

Wagner Magesty
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O secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, disse ainda que a grande procura por atendimentos na UPA de Pará de Minas pode ser minimizada pela própria população que muitas vezes busca a unidade de urgência, para um caso simples que poderia ser atendido em seu bairro com maior rapidez, e muita eficácia. Afirma que as pessoas precisam entender isso e só buscar o serviço de urgência quando o caso, de fato, exigir esse tipo de atendimento.

Também contou que recentemente ocorreu mais uma vez uma situação que contribuiu para a demora no atendimento de quem estava na fila de espera. Relata que esta semana chegaram duas crianças com quadro agravado, exigindo toda a atenção dos médicos, por aproximadamente duas horas, até que elas fossem estabilizadas. Só depois disso, eles puderam retomar os atendimentos das demais pessoas que estavam na fila de espera da UPA.

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