Eduardo Barbosa apoia grupo de Tasso Jereissati e defende saída do PSDB do governo Temer
As movimentações nos meio político estão a todo vapor por causa das eleições que serão disputadas no ano que vem. O clima em Brasília é de negociações entre partidos e correligionários visando definir a situação de cada um.
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O Partido da Social Democracia (PSDB) vem enfrentando várias divergências de seus membros em relação a algumas questões. Uma delas é a permanência no governo de Michel Temer (PMDB).
Na segunda-feira (13) o Ministério das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE) entregou a carta de demissão do cargo ao presidente da república. Com isso ele voltará ao cargo de deputado federal.
Os tucanos estão divididos em relação ao apoio ao atual governo e a disputa interna está acirrada. Na semana passada o senador Aécio Neves destituiu o senador Tasso Jereissati da presidência interina do partido.
O político mineiro indicou para o posto o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman. Tasso Jereissati disputará a presidência da legenda com o governador de Goiás, Marconi Perillo, que tem o apoio de Aécio Neves. Também é cogitada uma articulação feita por Fernando Henrique Cardoso para que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin assuma presidência do partido, mas ele nega.
A definição do novo presidente acontecerá na convenção nacional do PSDB, no dia 9 de dezembro. O deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB) disse que apoia o grupo liderado por Tasso Jereissati pelos seus ideais:
Eduardo Barbosa
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O parlamentar afirma que é o único da bancada mineira na Câmara dos Deputados que não apoia as propostas de Aécio Neves. Revela que está sendo elaborado um novo estatuto para o partido:
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Sobre a possibilidade de o partido lançar uma candidatura o cargo de presidente da República em 2018, acredita que o nome mais provável entre os peessedebistas é do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin:
Eduardo Barbosa
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Sobre a participação no atual governo federal, destaca que a decisão foi tomada de forma isolada por alguns tucanos que estão ocupando cargos de ministros. Porém, a pressão atual é de desembarque da base de Michel Temer:
Eduardo Barbosa
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Com a perda de apoio no Congresso Nacional o governo está sem condições de aprovar grandes projetos, entre eles, a reforma da Previdência Social. Especialistas e o próprio deputado federal Eduardo Barbosa acreditam que a matéria não deverá ser votada no momento, pois, traria um desgaste enorme aos parlamentares que concorrerão nas eleições de 2018.
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