Luta contra a violência continua para combater o ódio e Bullying nas escolas


A Lei 13.277 do ano de 2016 instituiu a data 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Na ocasião a lei foi sancionada pela então presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

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A data lembra o massacre em uma escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, onde 12 crianças foram assassinadas a tiros. Há indicações de que o autor enfrentou na infância, situações de bullying.

Ex-aluno do estabelecimento, o assassino tinha 23 anos de idade. Depois de burlar a vigilância, invadiu o estabelecimento de ensino e passou a disparar tiros contra estudantes, professores e funcionários.

O autor dos disparos tirou a vida de dez meninas e dois meninos, com idades entre 13 e 16 anos. Após ser atingido por um tiro disparado por um policial, ele se suicidou. O fato chocou o Brasil e o mundo e levantou muitas discussões.

Em Pará de Minas o ex-vereador e hoje presidente do Conselho Municipal de Saúde, Flávio Medina Neto, provocou audiências públicas nas escolas nos últimos anos para discutir as causas do problema e buscar solução. Ele lembra que foram realizadas diversas reuniões com a participação de diretores, professores e o Promotor da Infância e Juventude, Charles Daniel França Salomão, entre outros participantes.

Essa iniciativa colocada em prática no município, resultou no desenvolvimento de um trabalho de conscientização dos estudantes quanto aos problemas que podem ser gerados pela exclusão, o ódio e brincadeiras de mau gosto no ambiente escolar:

Flávio Medina Neto
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O Bullying é caracterizado por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Outro ponto discutido entre autoridades e profissionais da educação foi a indisciplina escolar que atingiu índices alarmantes em Pará de Minas nos últimos anos. Após discussões, foi elaborado um documento cobrando e propondo providências para apaziguar as escolas. Este documento foi entregue em 2016 a secretária de Estado de Educação Macaé Maria Evaristo dos Santos. Entretanto, até o momento nenhuma resposta foi enviada para o município.

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