Economista afirma que mercado financeiro espera mudanças políticas para reagir à crise
Na sexta-feira (6) a Comissão Especial do Senado Federal que analisa a continuidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff aprovou o parecer do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG), que pediu a abertura do processo.
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A continuação do processo foi aprovada por 15 votos a favor, 5 contra e uma abstenção. Totalizando os 21 votos dos senadores titulares que compõem a comissão especial. Agora a matéria seguirá para a votação em plenário.
A votação deve acontecer na próxima quarta-feira (11) e o processo poderá ser admitido se houver o apoio da maioria simples (41 votos, se os 81 senadores estiverem presentes). Caso isso se confirme a presidente da república será afastada por até 180 dias e assumirá o vice-presidente Michel Temer.
A alteração do cenário político vem gerando grandes impactos no sistema financeiro. Prova disso foi o rebaixamento da nota do Brasil por parte da agência Fitch, de BBB para BBB+, ou seja dois degraus abaixo do grau de investimento.
O economista paraminense Eduardo de Almeida Leite afirma que para o mercado financeiro o atual governo acabou. Esse fenômeno ocorreu porque existe uma grande desconfiança e a expectativa é de que haja uma mudança:
Eduardo de Almeida Leite
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O especialista explica que o Brasil está parado porque os investidores, as empresas e o consumidor estão aguardando uma definição política, o que poderá ocorrer nos próximos dias:
Eduardo de Almeida Leite
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Sobre o que provocou os graves problemas econômicos, ele atribui tudo a total falta de credibilidade e falta de comando. A corrupção também trouxe grandes reflexos que afetaram a economia do país:
Eduardo de Almeida Leite
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A maior mudança dos últimos dias que marcou a história da república do Brasil foi o afastamento do deputado federal Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília. Uma decisão inédita do Supremo Tribunal Federal que foi aplaudida por alguns e criticada por outros.
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