Governo de MG deve mais de R$ 27 milhões ao município de Pará de Minas e prefeito anuncia corte de gastos

O governo do Estado de Minas Gerais decretou estado de calamidade financeira e não vem honrando compromissos com os municípios. A falta de recursos afetou muito também o Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais (IPSEMG).

Vários hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e do interior interromperam os atendimentos pelo IPSEMG por falta de repasses. Os servidores do estado estão recebendo salários parcelados e com atrasos.

Muitos contraíram empréstimos e tiveram que renegociar a dívida diretamente com os bancos porque o governo não estava fazendo os repasses nos prazos. Eles pagaram altos juros por atraso e a situação estava ficando mais delicada.

A quebradeira do governo mineiro fez com que o atual governador Fernando Pimentel (PT) ficasse em terceiro lugar no 1º turno das eleições. Centenas de prefeitos cobraram repasses dos municípios que não estão sendo feitos.

Para os gestores públicos o governo de Minas Gerais está praticando o crime de apropriação indébita por não repassar para as prefeituras o que é devido e gastar o dinheiro com outras despesas administrativas.

Dados repassados pela prefeitura de Pará de Minas, até o dia 23 de outubro deixaram de ser repassados R$ 27.511.084,73 para os cofres municipais. O rombo foi provocado pela retenção de recursos por parte do Estado.

O prefeito Elias Diniz (PSD) convocou uma entrevista coletiva para informar às mudanças que serão implantadas nos próximos dias. Segundo ele, as receitas não seguem as despesas e a conta nunca fecha por causa da falta de repasses do Estado:

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A partir de agora a prefeitura estará enxugando despesas com o funcionamento de alguns serviços de forma limitada. Haverá unificação de departamentos e a situação é tão grave que mais de 700 municípios mineiros estão prestes a decretar estado de calamidade financeira:

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A atual administração de Pará de Minas vem cortando gastos para manter os compromissos financeiros em dia. Porém, a dívida do governo estadual está provocando um grande desequilíbrio no município:

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Mesmo entrando com uma ação na Justiça, o governador Fernando Pimentel (PT) e o procurador geral do Estado de Minas Gerais, não são notificados e os recursos não são enviados. A prefeitura está fazendo novos cortes de gastos para superar a crise:

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O prefeito Elias Diniz (PSD) informou ainda que se o governo de Minas Gerais continuar aumentando a dívida devido a falta de repasses, esta situação poderá afetar até mesmo os salários dos servidores públicos.