Eduardo Barbosa diz que bancada de militares deverá ser conservadora e radical na Câmara dos Deputados


As eleições deste ano trouxeram muitas surpresas à tona. Uma delas foi a grande renovação que ocorreu nas Assembleias Legislativas dos estados, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em Brasília.

Grandes figuras do meio político bem que tentaram, mas não conseguiram se reeleger. O resultado das urnas foi um grande reflexo das denúncias de corrupção que ocorreram nos últimos anos e manchou a classe política.

A onda Bolsonaro fez com que o eleitorado descarregasse votos em seus apoiadores. Prova disso que o governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conseguiu uma votação expressiva depois de anunciar apoio ao então candidato a presidência.

O Partido Social Liberal (PSL), do presidente eleito Jair Bolsonaro, conseguiu eleger 51 deputados federais. Ficou atrás apenas do Partido dos Trabalhadores (PT), que terá 57 parlamentares atuando no Poder Legislativo.

A partir do dia 1º de janeiro de 2019 o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB) estará exercendo seu 7º mandato na Câmara dos Deputados e será um dos parlamentares mais experientes da Casa.

O político paraminense fez uma avaliação dos desafios que serão enfrentados na nova composição do Congresso Nacional durante os próximos 4 anos. Segundo ele, a grande novidade será a presença maciça de militares.

A bancada do PSL tem um perfil bastante conservador em diversos temas relevantes para a sociedade e a expectativa é de que ocorram grandes embates com membros de outras siglas partidárias:

Eduardo Barbosa
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O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou a possibilidade de colocar seu nome à disposição para continuar no cargo. Trata-se de um político com um bom relacionamento com a maioria.

Entretanto, o PSL não deverá abrir mão da presidência da Casa e tudo deverá ser dialogado. As negociações já devem estar em andamento e interessam muito o futuro governo do país que precisará de apoio:

Eduardo Barbosa
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O próximo governo precisará buscar muito o apoio no Congresso Nacional para aprovar matérias polêmicas como as reformas da previdência e tributária, além de corte de gastos e redução da dívida pública.

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