Arcebispo de Montes de Claros Dom José Carlos recebe do Papa Francisco uma insígnia que significa a imitação da paixão de Cristo

Conforme publicado pelo Portal GRNEWS, o Papa Francisco nomeou em 14 de dezembro de 2022, o então bispo da Diocese de Divinópolis, Dom José Carlos de Souza Campos, para assumir a Arquidiocese de Montes Claros, na região Norte de Minas Gerais.

A arquidiocese daquela cidade estava vacante desde 9 de dezembro de 2021, quando Dom João Justino foi transferido para a Arquidiocese de Goiânia-GO. Dom José Carlos será o quarto arcebispo metropolitano de Montes Claros.

A Arquidiocese de Montes Claros realizou a posse canônica de Dom José Carlos de Souza Campos, em 19 de fevereiro de 2023, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida no Município de Montes Claros.

Dom José Carlos nasceu em Itaúna, tem 54 anos de idade, 29 anos de sacerdócio e 8 anos de ministério episcopal à frente da Diocese de Divinópolis. Ele é mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma. Atualmente preside o Regional Leste 2 da CNBB, que engloba as arquidioceses e dioceses de todo o Estado de Minas Gerais.

Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros/Divulgação

A novidade, conforme apurado pelo Portal GRNEWS, é que o Papa Francisco recebeu do Santo Padre, o pálio, uma insígnia que significa, a imitação da paixão de Cristo, conforme descrito pelo Padre Cleydson Rafael Nery Rodrigues, da Equipe Arquidiocese em Missão, e segue abaixo na íntegra:

“A Arquidiocese de Montes Claros escreve, hoje, mais uma bela página de sua história neste chão norte mineiro: a imposição do pálio sobre o Arcebispo Metropolitano, Dom José Carlos de Souza Campos. Nomeado Arcebispo de Montes Claros pelo Papa Francisco no dia 14 de dezembro de 2022 e tendo assumido o governo pastoral desta Igreja Particular em 19 de fevereiro deste ano, como é praxe da Igreja, Dom José Carlos esteve em Roma, no dia 29 de junho, onde recebeu das mãos do Santo Padre o pálio, que é entregue a cada arcebispo. O Rito de benção e entrega do pálio foi alterado em 2015, pelo Papa Francisco, que reservou para si a bênção e a entrega do pálio a cada metropolita, de forma simples e privada. E determinou que a imposição do pálio ocorresse nas arquidioceses de origem dos metropolitas, pelas mãos dos núncios apostólicos de cada país. O intento é “colocar em evidência a relação dos bispos metropolitas […] com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito tão significativo para eles, e também particularmente aos bispos das dioceses sufragâneas, que deste modo, poderão participar do momento da imposição” (Mons. Guido Marini – 12.01.2015).

Segundo Sicardo de Cremona († 1215), um prelado italiano, “O pálio […] significa, pois, a imitação da paixão de Cristo”. Sim, o pálio, essa insígnia confeccionada em lã, recorda-nos esta conformidade ao mistério de Cristo que o bispo é chamado a ter enquanto pastor: carregar sobre seus ombros as ovelhas de seu rebanho que carregam suas cruzes cotidianas.

O pálio nos coloca em comunhão com Cristo Bom Pastor e também com o Papa Francisco, que hoje desempenha, entre nós, a função de Pedro. No dia de hoje, rebanho e pastor são convidados, com Pedro, representado nesta ocasião pelo Sr. Núncio Apostólico, Dom Giambattista Diquattro, a defender, viver e cultivar entre nós a unidade e a comunhão com a Sé Apostólica. O pálio é sinal, ainda, do poder-serviço de Metropolita, em honra da Sé Episcopal de Montes Claros, que hoje está confiada aos cuidados de Dom José Carlos de Souza Campos, que, na linha sucessória, é o 4º Arcebispo Metropolitano.

“Em todo o mundo os metropolitas, como símbolo de união com Cristo Bom Pastor e com seu vigário, que desempenha a função de Pedro, leva nos ombros este sinal confeccionado com a lã dos cordeiros abençoados no dia de Santa Inês. […] Que linda simbologia! Na forma do pálio podemos perceber a imagem de uma ovelhinha que o Bom Pastor coloca em seus ombros e leva consigo, para salvá-la e alimentá-la. Nesse símbolo se torna visível aquilo que em primeiro lugar nos une a todos como bispos: a solicitude e a responsabilidade pelo rebanho que nos foi confiado. É precisamente com base nessa solicitude e nessa responsabilidade que devemos cultivar e proteger a unidade” (João Paulo II. Alzatevi, andiamo!. p. 118, 2004).

Eis um sinal, um convite à unidade que marca a história desta Igreja Particular e também desta Província Eclesiástica que reúne, ainda, as dioceses de Paracatu, de Januária e de Janaúba. Um caminho sinodal que suplica ao Bom e Belo Pastor seu auxílio para a construção desta comunhão desejada por todos: com o Papa Francisco, com a Igreja de Montes Claros, com a nossa Província Eclesiástica.

Padre Cleydson Rafael Nery Rodrigues

Equipe Arquidiocese em Missão

Arquidiocese de Montes Claros”

Com informações da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Montes Claros.

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