Saúde apresenta resultado de estudo feito em Pará de Minas sobre medidas de combate ao Aedes aegypti
Em 2019 um estudo foi iniciado em Pará de Minas para identificar novas alternativas de controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus. A cidade foi escolhida pelo Governo de Minas Gerais para avaliar armadilhas e também novos produtos para eliminar de vez o mosquito.
O monitoramento é feito desde então, testando os equipamentos e produtos já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para saber se de fato eles ajudam a eliminar o Aedes aegypti.
Neste período foram testadas as ovitrampas, que indicam o risco e monitoram a eficácia das ações realizadas no município; as BG GAT, que são armadilhas de monitoramento; e a In2Care, que avalia a eficácia dos produtos. Todas elas foram instaladas em imóveis dos bairros Jardim das Piteiras, Serra Verde, Belvedere, JK, Esplanada, Santos Dumont, Recanto da Lagoa, Padre Libério, Grão Pará, Paraíso, Novo Horizonte, São Pedro, São Cristóvão, Redentor e Conjunto Habitacional José Pereira Campos.
Após quase três anos de monitoramento, os resultados foram apresentados durante reunião em Pará de Minas. A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e subcoordenadora do estudo, Ima Aparecida Braga, explica como foi o estudo e a importância dos testes, que vão refletir diretamente no combate ao mosquito:
Ima Aparecida Braga
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Douglas Duarte é o supervisor geral de Combate a Dengue da Secretaria Municipal de Saúde e destaca o que continuará sendo usado em Pará de Minas para ajudar a eliminar o Aedes aegypti:
Douglas Duarte
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O chefe da Vigilância Ambiental Adailton Antônio Moreira também participou da apresentação do estudo e acredita que o estudo feito em Pará de Minas servirá de exemplo para outras cidades brasileiras:
Adailton Antônio Moreira
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Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Pará de Minas foi escolhida como pilo para o projeto por ter sido acometida por surtos epidêmicos de dengue em 2013, 2016, 2019 e 2020, em decorrência de questões ambientais no município, como a escassez de água, recorrente nos últimos anos. Houve também o risco de racionamento de água, frente ao episódio do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho, em 2019, que atingiu o rio Paraopeba, utilizado para captação de água na região.
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