Ambientalista diz que SEMEIA foi encerrada com tristeza e cobra lei para proteger as nascentes

A 5ª Semana Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA) foi encerrada na noite de segunda-feira, 12 de junho. O evento foi organizado por meio de uma parceria entre o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (CODEMA), Associação Amigos do Meio Ambiente (Ama Pangéia) e Prefeitura de Pará de Minas.

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Foram promovidas diversas atividades como palestras, plantio de árvores, distribuição de panfletos e recolhimento de materiais eletroeletrônicos na praça Padre José Pereira Coelho, Centro.

Houve a participação de professores, alunos, ambientalistas e representantes de entidades e do poder público. Mais uma oportunidade conscientizar a toda a população sobre a necessidade urgente de preservar os recursos naturais.

Durante reunião da Câmara Municipal de Pará de Minas, realizada na noite de segunda (12), a educadora ambiental Sônia Naime fez uso da tribuna livre durante 20 minutos e falou sobre o tema: “Córrego Água Limpa – Usos e Possibilidades”.

Ela abordou todos os problemas ambientais provocados pela falta de cuidado com o córrego Água Limpa. Também falou sobre todas as nascentes do corpo de água e a triste realidade provocada pela falta de preservação:

Sônia Naime
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A ambientalista desabafou dizendo que a SEMEIA foi encerrada com o sentimento de profunda tristeza diante da situação precária das águas em Pará de Minas. Para ela é preciso editar uma lei decretando a água como patrimônio hídrico, fazendo um tombamento para garantir a preservação das nascentes:

Sônia Naime
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A especialista deixa claro que ainda não existe um plano sério de mapeamento das nascentes e um trabalho efetivo para manter vivos o córrego Água Limpa e o ribeirão Paciência, pois ele passam pelo perímetro urbano de Pará de Minas:

Sônia Naime
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Os vereadores ouviram todas as informações apresentadas e solicitaram uma cópia para analisar as questões levantadas. A expectativa é de que alguma medida seja tomada para evitar o crescimento urbano desordenado e como conseqüência o desaparecimento das nascentes.