Mudanças de temperatura aumentam casos de doenças e alergias respiratórias

Outono é uma estação geralmente marcada pelo aumento expressivo nos casos de doenças respiratórias. Enquanto a queda das temperaturas favorece a propagação de vírus que causam infecções como gripes, resfriados e pneumonia, a redução da umidade do ar e a tendência de as pessoas permanecerem em ambientes fechados e pouco ventilados também contribuem para o crescimento dos casos de rinite, sinusite e bronquite.

“No outono, percebemos a queda das temperaturas e a presença do ar mais seco e com mais poluentes. Além disso, existe uma tendência de que as pessoas fiquem em locais menos arejados e com maior concentração de alérgenos, aumentando os contágios por vírus respiratórios, além de potencializar os casos de sinusite e rinite”, comenta Patricia Scarabotto, otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO). “São mais de 200 tipos de vírus respiratórios sazonais”, complementa a médica.

Sintomas e cuidados
Para prevenir as infecções e o contágio, os cuidados são relativamente simples. “Evitar locais fechados, manter higiene nasal e das mãos, hidratação e alimentação saudável, além de evitar o contato direto com pessoas contaminadas”, explica a especialista. Contudo, um dos principais alertas é o fato de que os sintomas iniciais das infecções virais e alergias respiratórias podem se confundir. “Congestão nasal, coriza, tosse seca e desconforto na garganta são sintomas típicos que acometem o início dos quadros virais de infecções respiratórias, podendo também ser confundidos com os sintomas de rinite e sinusite”, afirma Paulo Mendes Junior, otorrinolaringologista e especialista em alergias do mesmo hospital.

Tratamento
“Casos mais brandos de infecções virais podem ser tratados em casa, com repouso e aumento de hidratação. A grande parte dos casos é leve, com duração de aproximadamente cinco dias. Quadros mais graves, com febre alta e esforço respiratório, devem ser levados imediatamente ao pronto atendimento”, destaca Patricia Scarabotto.

“Pacientes com sintomas como febre, dor no corpo, dor de cabeça ou dor nos olhos, devem buscar avaliação médica e evitar a automedicação. Como ainda estamos lidando com casos de Covid-19 e agora também com dengue, em que os sintomas podem se confundir, exames para descartar problemas mais graves são de suma importância”, completa o especialista Paulo Mendes Junior. Com informações da Assessoria de Comunicação do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia.

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