CCZ coleta material em animais para investigar presença de bactéria da Febre Maculosa em dois bairros


A Febre Maculosa é uma doença infecciosa que pode atingir pessoas de qualquer idade, pois o carrapato se hospeda até mesmo em animais domésticos, especialmente os cães.

A doença é transmitida quando o carrapato pica um animal infectado pela Rickettsia rickettsii e depois pica o ser humano. Os sintomas podem aparecer de dois a sete dias após a picada.

Os principais sinais são febre, dor muscular, vômito, diarreia, dores de cabeça e manchas vermelhas no corpo. O tratamento da febre maculosa é realizado pelos médicos através da aplicação de antibióticos no paciente.

Vale ressaltar que ainda não existe uma vacina contra a Febre Maculosa. A forma mais eficaz de se proteger, segundo recomendação dos médicos, é efetuar a retirada do carrapato do corpo em até seis horas após a picada.

O médico-veterinário Indalécio Antônio de Melo, do Centro de Controle de Zoonoses São Francisco de Assis (CCZ), revela que a Gerência Regional de Divinópolis exigiu a coleta de material em animais na região de Pará de Minas onde foi registrado um caso da doença:


Indalécio Antônio de Melo

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Os proprietários de cavalos consultados disseram que naquela região da cidade vivem várias capivaras. Esses animais também são hospedeiros do carrapato estrela junto com os cães e os equinos:

Indalécio Antônio de Melo

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Os carrapatos estrela têm um ciclo de reprodução e por isso a medida protetiva que deveria ser feito por meio de uma rotação de pastagem. Desta forma os animais estariam em diferentes locais e evitaria o contato:

Indalécio Antônio de Melo

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Todo o material coletado dos animais nos bairros Morada Cores de Minas e Recanto da Lagoa foi encaminhado para o laboratório da Fundação Ezequiel Dias (FUNED) em Belo Horizonte. O resultado sairá dentro de alguns dias.

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