Junho Violeta: do simples ato de coçar os olhos pode surgir o Ceratocone que provoca até transplante de córnea

Dados publicados em 2021 mostram que o Ceratocone que afeta uma a cada duas mil pessoas no Brasil. A doença diagnosticada na córnea, provocando aumento irregular da curvatura gerando formato parecido com um cone. Com isso as imagens ficam distorcidas. Os casos mais graves de Ceratocone podem resultar até em transplante de córnea.

Estudos também confirmam que na maioria dos casos a doença afeta os dois olhos. A córnea irregular ainda provoca o surgimento da miopia e astigmatismo. Muitos diagnósticos têm origem genética.

Porém, o que poucas pessoas sabem é que o simples ato de coçar os olhos pode contribuir para o surgimento do Ceratocone e todas as consequências graves resultantes da doença. Coçar os olhos frequentemente afeta a espessura e o formato ocular.

Com o aumento dos casos de Ceratocone, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) lançou a campanha Junho Violeta em 2018, que hoje é adotada em vários países. O objetivo é orientar as pessoas sobre a doença, os avanços no seu diagnóstico e a importância do seu acompanhamento e tratamento.

As ações da campanha Junho Violeta em Pará de Minas foram lançadas na tarde desta quarta-feira, 1º de junho, durante evento no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), com participações do Secretário Municipal de Saúde, Wagner Magesty, e do oftalmologista Leonardo Torquetti, do Centro de Excelência em Oftalmologia (CEO).

O médico oftalmologista clínico e cirurgião especialista em Catarata e Ceratocone, Leonardo Torquetti destaca que o Ceratocone é uma doença que vai evoluindo lentamente e quando a pessoa nota, já está bem avançada. Cita caraterísticas da doença que atinge especialmente as pessoas jovens:

Leonardo Torquetti
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O especialista alerta que o diagnóstico precoce é fundamental para alcançar bons resultados no tratamento. Mas quando detectada tardiamente, pode ser indicado até mesmo o transplante de córnea. O diagnóstico também é importante para definir como será o acompanhamento da doença:

Leonardo Torquetti
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Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação

O secretário Wagner Magesty também alertou para a importância do tema. Disse que o Ceratocone não é muito comum no município, mas destaca que todos os paraminenses diagnosticados podem tratar da doença no Centro de Excelência em Oftalmologia, através do Sistema Único de Saúde (SUS):

Wagner Magesty
wagnerceratocone1


A Secretaria Municipal de Saúde firmou convênio com o Centro de Excelência em Oftalmologia em Pará de Minas para oferecer aos usuários do SUS diversos tratamentos oftalmológicos, inclusive para casos de Ceratocone.

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