Coopertêxtil parou devido a paralisação dos caminhoneiros, mas deve retomar produção na segunda


Apesar do fim das paralisações dos caminhoneiros nas estradas, os reflexos continuam nas indústrias. Os prejuízos ocorrem pela falta de insumos necessários e ao mesmo tempo o aumento dos estoques.

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Sem receber matéria-prima não tem como produzir e sem transporte não tem como escoar a produção. O dilema acontece na maioria dos setores, especialmente no segmento das indústrias têxteis.

Isso também resultou em prejuízos para o governo, pois as notas fiscais de produtos e serviços deixaram de ser emitidas. Milhões em impostos não foram recolhidos nos últimos dias, afetando os cofres públicos.

De acordo com Júlio Moraes, diretor da Coopertêxtil em Pará de Minas, a maior dificuldade foi à falta de um óleo que é produzido pela Petrobras. Esse produto é essencial no funcionamento dos teares, além de outros itens:


Júlio Moraes
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O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que é cobrado do setor têxtil em Minas Gerais é de 18%. Em São Paulo a alíquota não é cobrada e essa política favorece as indústrias do estado vizinho:

Júlio Moraes
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A Coopertêxtil é formada por cooperados que participam dos resultados da produção. Os trabalhadores estão parados e sem receber porque a indústria não está funcionando nos últimos dias:

Júlio Moraes
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Os produtos importados da China também fazem uma concorrência desleal com as fábricas têxteis do Brasil. O governo federal não toma nenhuma medida para barrar o avanço dos produtos chineses e muitas indústrias fecharam as portas.

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