Desembalar menos, descascar mais e praticar atividade física ajuda no combate à obesidade, diz nutricionista
O crescimento do número de pessoas obesas é preocupante no Brasil. Um estudo realizado pelo Global Burden of Disease e publicado na revista científica britânica The Lancet, em outubro de 2017 aponta que o Brasil é o quinto país do mundo com mais obesos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Índia e Rússia.
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A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgada pelo Ministério da Saúde revela que a obesidade cresceu 60% no Brasil entre 2006 e 2016, passando de 11,8% para 18,9%, com frequência maior entre mulheres (19,6%) do que entre os homens (18,1%). Este estudo mostra também crescimento do excesso de peso entre a população, que subiu de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016, com presença em mais da metade dos adultos residentes nas capitais do país.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) relativa ao ano de 2015, indicou que 56,9% dos brasileiros com mais de 18 anos estão com excesso de peso, ou seja, têm um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25. Outros 20,8% das pessoas são consideradas obesas porque têm IMC igual ou maior que 30.
A situação é preocupante e os profissionais que atuam em nutrição e saúde buscam alternativas para impedir o crescimento e promover hábitos saudáveis entre a população.
Muitas vezes os fatores que culminam com a obesidade começam com a alimentação inadequada das crianças, que crescem com hábitos errados e nada saudáveis.
Em Pará de Minas a obesidade incomoda boa parte da população. Tanto que nas escolas municipais o cardápio foi elaborado com alimentos saudáveis e as crianças incentivadas a levar frutas na lancheira, em substituição aos produtos industrializados.
A nutricionista Anna Paula Pena diz que a obesidade, tanto infantil, quanto adulta, preocupa. Ao defender uma alimentação saudável, como frutas, por exemplo, ela diz que uma das alternativas para diminuir o número de obesos é a população paraminense passar a “desembalar menos e descascar mais”:
Anna Paula Pena
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Outro fator que contribui para o aumento da obesidade é o sedentarismo, a falta de atividades físicas. Para a nutricionista é preciso encontrar equilíbrio entre alimentação saudável e prática de exercícios físicos para alcançar qualidade de vida:
Anna Paula Pena
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A obesidade não traz para as pessoas apenas problemas estéticos. Apesar de mexer a com autoestima de quem está com sobrepeso ou obeso, o excesso de gordura também causa muitas doenças que poderiam ser evitadas.
Entre as doenças relacionadas à obesidade, estão o diabetes, hipertensão, colesterol alto e doenças cardíacas. Antes estas doenças afetavam as pessoas a partir dos 50 anos. Mas de acordo com especialistas elas também estão se manifestando com muita frequência em adolescentes e jovens com idades entre 12 e 18 anos.
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