Desemprego em alta faz trabalhadores aceitarem salários baixos e outros se sustentam vendendo produtos pelas ruas


O ano de 2016 não foi nada fácil. Especialistas em economia afirmam que 2017 também será difícil para os brasileiros. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o país registrará um grande aumento do desemprego quando comparado com 20 economias desenvolvidas.

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Durante 2017 os especialistas preveem 1,2 milhão de desempregados a mais no Brasil. A taxa de desemprego poderá chegar a 12,4% da população que poderia estar ativa no mercado de trabalho.

A crise econômica poderá gerar 13,6 milhões de desempregados e mais outros 24,3 milhões de subempregados, ou seja, pessoas que trabalham pouco e o salário que recebem não é suficiente nem para se manterem. Os números são assustadores e preocupam a classe trabalhadora que vem sentindo o reflexo dos desmandos governamentais e da corrupção.

De acordo com Neuler Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Pará de Minas, muitos profissionais qualificados não estão conseguindo preencher vagas nas empresas:


Neuler Ribeiro
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O sindicalista afirma que muitas pessoas estão vendendo produtos alimentícios pelas ruas para garantir a sobrevivência. Para ele isso indica a situação grave que milhares de trabalhadores vêm enfrentando:

Neuler Ribeiro
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Atualmente as empresas estão aproveitando do alto índice de desemprego para escolher os funcionários mais qualificados. Essa pressão para manter o posto de trabalho leva alguns a evitarem até mesmo uma licença médica:

Neuler Ribeiro
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Segundo a OIT, somente em 2017 haverá 201 milhões de trabalhadores desempregados ao redor do mundo. No Brasil a economia só retomará o crescimento após a votação de reformas trabalhista e da previdência, além do fim da crise política.

Em referência à citação de pessoas comercializando produtos pelas ruas para se sustentarem, feita por Neuler Ribeiro, a Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam) está realizando uma campanha de conscientização para que os consumidores não comprem de ambulantes e adquiram seus produtos somente nos estabelecimentos comercial devidamente regularizados.

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