A importância do diagnóstico precoce para tratar o Reumatismo
A dor articular crônica sinaliza: é hora de consultar um reumatologista. Mais de cem tipos de doenças inflamatórias, autoimunes e sistêmicas integram o conceito de reumatismo, termo genérico de uma condição que atinge mais de 15 milhões de brasileiros, entre crianças, jovens, adultos ou idosos. A estimativa da Sociedade Brasileira de Reumatologia é uma importante reflexão para promover a conscientização sobre os impactos do reumatismo na saúde. As doenças reumáticas podem acometer as articulações, ossos, tendões, músculos e pele, além de comprometer outros órgãos, como rins, coração, pulmão, olhos e sistema nervoso.
Na maioria dos casos, o reumatismo não tem cura. No entanto, o diagnóstico precoce viabiliza tratamentos específicos que podem evitar a evolução para quadros irreversíveis. “Dessa forma, conseguimos minimizar danos como deformidades articulares e perda da função de órgãos, que podem levar a limitações no trabalho e na vida diária, impactando a qualidade de vida de maneira negativa”, avalia a reumatologista da Rede Mater Dei de Saúde, Cláudia Neiva. “Com o diagnóstico precoce, também podemos alcançar a remissão, ou seja, o paciente pode ficar assintomático em função do tratamento adequado”, acrescenta.
Doenças reumáticas apresentam conjunto de sintomas específicos
A artrite reumatoide, a espondilite anquilosante, a artrite psoriásica, o lúpus eritematoso sistêmico, as vasculites e a síndrome de Sjogren são as mais comuns entre as doenças reumáticas inflamatórias autoimunes sistêmicas. A artrose ou osteoartrite, a osteoporose, a fibromialgia e a gota se destacam entre as doenças que acometem as articulações e os ossos. Um dos principais sintomas do reumatismo é a dor articular, mas a reumatologista Lilian Porto salienta que cada doença apresenta um conjunto de sinais de sintomas específicos.
“A espondilite anquilosante, por exemplo, pode causar dores na coluna e nas articulações. A artrite reumatoide pode inflamar as articulações das mãos e causar dores crônicas, edema e rigidez matinal. O lúpus eritematoso sistêmico pode acometer vários órgãos como articulações, pele, e rins”, esclarece a médica, que também compõe a equipe do serviço de Reumatologia da Rede Mater Dei de Saúde. Nesse sentido, o tratamento depende da doença diagnosticada e inclui medicamentos específicos (analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides, imunossupressores e terapia biológica), além de medidas não farmacológicas, como a prática de exercícios físicos e adoção de uma dieta balanceada, suspensão do tabagismo e moderação no consumo de álcool.
Atenção humanizada e especializada
As doenças reumáticas são importantes causas de morbidade e, quando não tratadas adequadamente, podem tornar um terço dos pacientes inaptos ao trabalho após um período de dez anos”, alerta a reumatologista Cláudia Neiva. A Rede Mater Dei possui centros de infusão e infraestrutura completa, com uma equipe de oito reumatologistas responsáveis pela avaliação, diagnóstico e tratamento do paciente com quadro inicial ou avançado das doenças reumáticas, tanto no nível ambulatorial quanto hospitalar.
“Os reumatologistas da rede atendem na Clínica Mais Saúde ou no Mater Dei de Betim/Contagem, oferecendo o cuidado necessário para o diagnóstico precoce da doença reumática e atenção humanizada para o início dos melhores tratamentos disponíveis”, complementa Lilian Porto. “Disponibilizamos ainda uma equipe de reumatologistas especializados no tratamento da artrite reumatoide, doença autoimune crônica que causa dor e inchaço nas articulações, pode levar a deformidades articulares e evoluir para o comprometimento sistêmico”, reforça. Com informações da Assessoria de Comunicação da Rede Mater Dei de Saúde.