No dia dedicado à síndrome de Down mãe garante: “Ele só tem amor pra dar”

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 na maior parte das células de uma pessoa. Isso ocorre na hora da concepção e o bebê nasce com 47 cromossomos em vez dos 46, como a maior parte da população.

Os cromossomos carregam milhares de genes e são eles que determinam as caraterísticas de uma pessoa. Desses cromossomos, 44 são denominados regulares e formam pares de 1 a 22. Os outros dois são chamados de XX para as meninas e XY para os meninos. Para ter a síndrome, por alguma razão ainda não explicada cientificamente, ou o óvulo ou o espermatozoide apresentam 24 cromossomos no lugar de 23 e ao se unirem causam a chamada trissomia do 21.

A síndrome não é considerada uma doença, e sim uma condição da pessoa. Esta ocorrência genética é a mais comum que existe e acontece em cerca de um a cada 700 nascimentos. É importante salientar também que independe de raça, país, religião ou condição econômica. Os comportamentos dos pais não interferem na síndrome, ou seja, não há nada a fazer para evitá-la.

Os portadores da síndrome de Down conseguem viver normalmente e é importante que tenham os tratamentos e cuidados específicos, como estimulação para conseguirem se desenvolver no tempo certo e educação inclusiva, onde além de aprenderem, poderão conviver com outras pessoas e cresceram em um ambiente saudável.

O dia 21 de março é marcado pela luta de pais e mães que desejam dar mais direitos aos filhos portadores da trissomia do 21 e é um momento também de comemoração, por tudo que já conquistaram.

Por isso, a reportagem do Portal GRNEWS ouviu pessoas que lidam diariamente com a síndrome de Down.

Uma delas é a Flávia Lúcia de Almeida Custódio. Ela é mãe do Alisson Custódio, um jovem com alegria contagiante.

Ela conta que no início tudo foi novidade mas foi aprendendo aos poucos. Conversou com mulheres já mães de crianças com a síndrome, profissionais da área e não parou por aí.

Se graduou em Pedagogia e agora faz uma especialização em educação especial. Ao invés de ensinar, segundo Flávia, é ela quem aprende com o filho:

Flávia Lúcia de Almeida Custódio
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Se hoje a dificuldade é em relação a estudos e tratamentos, antes o preconceito prevalecia.

A mãe de Alisson destaca que quando ele nasceu, a sociedade o via como uma pessoa cheia de dificuldades e que não poderia levar uma vida considerada normal:

Flávia Lúcia de Almeida Custódio
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Alisson Raione Custódio tem 24 anos. É um jovem ativo, cheio de amigos e esperto. Ainda frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) onde participa de oficinas e o que gosta mesmo é de cantar, atuar e fazer esportes. Se considera um verdadeiro artista, como ele mesmo conta:

Alisson Raione Custódio
alisson_raione


Estima-se que hoje no Brasil existam cerca de 300 mil pessoas com síndrome de Down.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais tem profissionais especializados para cuidar e tratar de pessoas com a síndrome de Down. A sede em Pará de Minas está localizada na Rua Inocência III, 340, no bairro São Francisco.

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