Falta de prevenção faz aumentar casos de Sífilis e HIV entre os paraminenses

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) sempre foram uma grande preocupação para as autoridades de saúde pública. São patologias que podem ser evitadas e uma parte da população não adere a prevenção.

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O uso de preservativos durante a relação sexual é uma das principais medidas a serem adotadas. Também é preciso evitar o consumo de drogas injetáveis, pois o contato com agulhas pode provocar a contaminação.

Dados apurados pela reportagem do Portal GRNEWS, com base no relatório da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, referente ao exercício 2017, comprovam que o município de Pará de Minas registrou sete casos de sífilis adquirida em mulheres e nove em homens com idade entre 15 e 19 anos.

Dos 20 aos 29 anos foram oito casos em mulheres e 27 em homens. De 30 a 39 anos houve 10 mulheres e 17 homens infectados. Os números mostram que a Sífilis vem se espalhando consideravelmente.

Já a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) teve dois registros em mulheres e três em homens com idade entre 20 e 29 anos. Também uma mulher infectada e dois homens de 30 a 39 anos.

Para Juliana dos Santos Machado, coordenadora do Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (CASMUC), o número de DST’s vem crescendo a cada ano em Pará de Minas e os números registrados são subnotificados:

Juliana dos Santos Machado
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Entre as doenças mais comuns estão à Clamídia e a Gonorreia. Porém, o avanço da Sífilis tem preocupado as autoridades da área de saúde. Os adolescentes são os que menos se previnem:

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As famílias também precisam assumir o papel de orientar especialmente os jovens. Até mesmo em idosos são registrados casos de HIV e as estatísticas mostram o agravamento da situação devido à falta de cuidados:

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Os exames preventivos no caso das mulheres é um grande aliado no diagnóstico de DST’s. Desta forma é possível iniciar o tratamento no começo das doenças e os resultados sempre são mais efetivos:

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Todas as unidades de saúde do município disponibilizam orientações sobre prevenção e tratamento das DST’s. Os profissionais podem ser consultados e exames solicitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).