Violência: dependência financeira faz mulheres paraminenses desistirem de denunciar e casos só aumentam

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Desde a promulgação da Lei Maria da Penha, no ano de 2006, até o primeiro semestre de 2012, foram criadas 6.612 varas ou juizados exclusivos para o processamento e julgamento dos casos de violência contra as mulheres.

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Mesmo com os avanços da legislação, que prevê penas mais pesadas para os agressores, quase 100 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo nos últimos 30 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

O local onde mais ocorre a violência contra a mulher é a residência da vítima, independente de sua faixa etária. Segundo um levantamento do CNJ, até os nove anos de idade os pais são os principais agressores.

Entre 20 e 59 anos os casos envolvem namorados e maridos. Já a partir dos 60 anos são os filhos que contribuem para as estatísticas. Em Pará de Minas a situação não é diferente e o número de ocorrências vem aumentando.

A Delegada de Mulheres da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Pará de Minas Ana Cristina de Oliveira Bicalho Leão explica que a violência entre pais e filhos também vem crescendo. Ela explica um dos fatores que mais contribui é o vício das drogas por parte dos jovens:

Ana Cristina de Oliveira Bicalho Leão
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Ela explica que ao procurar a Delegacia Regional de Polícia Civil a mulher vítima de agressão passa por uma triagem para que possam ser tomadas as devidas providências previstas em lei:

Ana Cristina de Oliveira Bicalho Leão
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Segundo a delegada, as mulheres devem registrar a ocorrência policial quando ocorre a primeira agressão. Ela explica que em muitos casos o relacionamento entre marido e esposa não está bem e a tendência da violência é crescer:

Ana Cristina de Oliveira Bicalho Leão
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A Polícia Civil de Pará de Minas encaminha os casos de violência doméstica ao CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que funciona na Vila Ferreira. Também é dado um atendimento com psicólogas na Delegacia Regional.

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